A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região ampliou e manterá as paralisações nas agências do Santander em Santos, por 24h, contra o assédio moral e as perseguições, do banco espanhol, aos funcionários e dirigentes sindicais.
“A prática de assédio e perseguições a dirigentes sindicais foi adotada também no Brasil e será combatida com paralisações, denúncias públicas e ações jurídicas”, diz Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Segundo os dirigentes sindicais, apesar de o banco dizer nos meios de comunicação que está apurando as denúncias levadas pelo Sindicato, não dá resposta, nem abre um canal de negociação, pelo contrário, insistem na perseguição com a transferência unilateral da diretora para outra cidade num posto bancário isolando-a.
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região vai para o quarto dia de paralisações das unidades do Santander da Pça. Mauá.
Leia as denúncias abaixo.
Assédios e perseguições a funcionários e sindicalistas continuam
Sem nenhuma palavra do Santander, o banco espanhol demonstra que não valoriza e pouco importa-se com os funcionários. Na verdade o Santander quer lucrar a qualquer custo, mesmo que para isso massacre seus funcionários com assédio moral e acúmulo de serviços absurdos. Para isso, adotou como norma perseguir dirigentes sindicais no Brasil e assediar, assediar e assediar, na América Latina e em outros países
Na Baixada Santista
Em nossa região temos o caso de uma dirigente sindical, funcionária do Santander, em Santos. A bancária, que é diretora do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, tem sido constantemente perseguida e assediada.
Sua chefia não a convoca para reuniões em que deveria estar presente profissionalmente como gerente e politicamente como representante do Sindicato na defesa dos funcionários.
Além disso, rebaixaram-na de cargo, isolam-na boicotando sua comunicação interna via e-mails dentro do banco, tentam isolá-la do restante dos funcionários com insinuações de que não está contente em trabalhar no seu local de trabalho.
Agora, num gesto truculento, transferiram-na unilateralmente para um posto de serviço em outra cidade, numa verdadeira retaliação pelo seu trabalho em defesa dos bancários (as) do Santander e isolando-a de vez.
No Sindicato de São Paulo
Estas práticas também estão sendo utilizadas contra outros dois dirigentes sindicais bancários de São Paulo, Rita Berlofa e Adalto Uchôa que estão enfrentando dificuldades na área jurídica por conta dos ataques do banco.
Semelhante as Touradas
Estas práticas antissindicais são semelhantes a uma tourada na Espanha, onde o Santander encarna a figura do grande toureiro, senhor, dominador que persegue o touro acuado na arena e o sacrifica como faz com seus funcionários.
Não daremos trégua enquanto o assédio e as perseguições continuarem !!!
Assediador quer passear nas Bahamas
Mário Marques, assessor de Pessoa Física da Superintendência Regional Santos do Santander, que atualmente substitui temporariamente o regional Carlos, vem assediando diariamente os subordinados. Marques constrange, aterroriza, expõe ao ridículo e persegue funcionários e dirigentes sindicais.
BAHAMAS
Segundo relatos, o “carrasco” Marques é insaciável e estava concorrendo a uma viagem às Bahamas, país da América Central, no Caribe, oferecida pelo banco espanhol se conseguisse cumprir as metas sufocando sua equipe em Santos/SP. Marques impõe o vale-tudo contra os funcionários envia e-mails diários massacrando-os com assédio.
CARTILHA É UMA FARSA
O banco Santander acaba de lançar uma cartilha contra o assédio moral, com normas de conduta, mas a prática é exatamente o contrário: com exploração e assédio. É a chamada cartilha para “inglês ver” ou melhor para “espanhol ver”.