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Bancários protestam contra práticas antissindicais e discriminações do BB

29 de novembro de 2012

Os sindicatos promoveram nesta quarta-feira (28) um Dia Nacional de Luta contra as práticas antissindicais e as discriminação pós-campanha nacional promovidas pelo Banco do Brasil em relação aos bancários que exerceram o seu legítimo direito de greve. 

Houve protestos, manifestações e paralisações em várias capitais e cidades do país, com distribuição da carta aberta aos trabalhadores do banco e aos clientes elaborada pelo movimento sindical.

Mostramos um pouco da enorme indignação com as perseguições do BB contra os trabalhadores que fizeram a greve. Vamos continuar lutando para combater e eliminar essas práticas ilegais que atentam contra a imagem de um banco público. 

Representantes dos trabalhadores entregaram uma carta para a presidência da república,  expressando preocupação com as mudanças promovidas pelo BB nas relações de trabalho com seus funcionários. 

Frustra-nos dizer que essa gestão, formada em sua maioria absoluta por funcionários de carreira, rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da campanha salarial de 2012, mas, principalmente, de reeditar práticas da administração pública neoliberal do governo FHC.
Banco viola acordo

Uma das condições para que os bancários assinassem o acordo coletivo 2012/2013 foi a de não haver desconto dos dias de greve ou mesmo qualquer outra medida contra os trabalhadores que exerceram esse direito assegurado pela Constituição.

Como forma de retaliação, o BB tem cobrado de seus funcionários a compensação integral das horas não trabalhadas durante o período de greve, punindo a participação no movimento paredista. A medida fere a cláusula 56° da Convenção Coletiva de Trabalho, que não prevê a obrigatoriedade de compensação integral das horas. 

A greve é um direto garantido por lei, e a compensação de horas não pode ser uma punição para os funcionários que exerceram esse direito. Ela deve acontecer somente de houver necessidade, dentro das condições estabelecidas pelo Acordo.

E esse não é o único abuso cometido pelo Banco do Brasil. Trabalhadores que já tinham férias agendadas após o período de paralisação estão sendo obrigados a adiar o período de recesso. Além disso, para garantir o cumprimento de metas, em especial as de crédito, o banco está propondo trabalho interno aos sábados, ferindo a jornada de trabalho da categoria. 

Na Baixada Santista, Mais de 200 funcionários do BB protestam contra assédio moral

Mais de 200 funcionários do Banco do Brasil cruzaram os braços nesta quarta-feira até meio-dia. O protesto, organizado pelo Sindicato dos Bancários de Santos e região abrangeu seis agências na Baixada Santista, além de outras dezenas no Estado. A reclamação é sobre as atitudes dos diretores do banco. Segundo o sindicato, eles são coniventes com a prática de assédio moral.

A secretária-geral da entidade, Eneida Koury, disse que a motivação da categoria é o medo da punição. 

“Existe a intenção de restringir o direito de greve, acontecem ameaças de retaliação e uma pressão muito grande para que metas sejam alcançadas. As pessoas são ameaçadas por uma gestão assediadora. Já com relação ao lado de fora, poucos clientes vieram ao banco por ser fim de mês, mas todos foram orientados”.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Ricardo Saraiva, o Big, diz que a direção do Banco do Brasil tem enviado aos funcionários uma carta que cobra a compensação de todas as horas não trabalhadas durante a greve de outubro. Só que, segundo Big, a convenção coletiva de trabalho assinada entre os sindicatos e a Federação Nacional dos Bancos não prevê isso.


Fonte: Com informações da Contraf, SEEB Espiríto Santo e Jornal A Tribuna

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