Funcionários priorizam premissas como controle da jornada, ajuda de custo e fornecimento de equipamentos
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco do Brasil se reuniu, ontem terça-feira (27), com a direção do banco para discutir um acordo sobre teletrabalho. A negociação foi acompanhada pelo movimento sindical.
“O debate sobre teletrabalho (home office) teve início na campanha nacional. O home office trouxe economia aos bancos, já os bancários tiveram mais custos para trabalharem em casa. O importante para o movimento sindical é o controle da jornada, a ajuda de custo para cobrir as despesas, fornecimento de equipamentos e móveis adequados”, ressalta André Elias, bancário do BB e dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
As primeiras discussões foram feitas e a negociação continua nos próximos dias. Em reunião a ser agendada.
Negociações
Desde março de 2020, boa parte da categoria entrou em teletrabalho. Foram cerca de 2/3 dos bancários, aproximadamente 300 mil trabalhadores deslocados dos locais de trabalho para suas casas. As premissas para um acordo sobre teletrabalho foram definidas a partir de uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) Rede Bancários com 11 mil trabalhadores da categoria que passaram para o teletrabalho.
A primeira negociação com a Federação Nacional dos Bancos Fenaban na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foi sobre teletrabalho. A negociação avançou após a campanha nacional da categoria, banco a banco. O primeiro foi o Bradesco, que fechou um acordo sobre o tema. Agora as negociações acontecem com o Banco do Brasil e o Itaú.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região e Contraf