Movimento sindical, funcionários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) reivindicam melhorias na proposta apresentada pelo banco em reunião de negociações ocorrida quarta-feira (11). Negociações continuam
O Banco do Brasil pretende iniciar a proposta somente a partir de julho de 2021. Os dirigentes sindicais pressionam para que comece em janeiro. Segundo a proposta, as pessoas que estão em teletrabalho por causa da pandemia poderão não ser as mesmas designadas para trabalhar em casa depois da pandemia e fará a seleção do pessoal de acordo com a área e sua necessidade.
Ainda propõe que a ajuda de custo seja oferecida somente para quem cumpre mais de 50% de sua jornada em teletrabalho. Cada funcionário nesta situação receberá R$ 80,00/mês.
Equipamentos
Os sindicalistas reivindicaram e o banco aceitou fornecer computadores, cadeiras e equipamentos para quem está trabalhando em casa. O único problema é que se trata de um banco público, tem a necessidade de se realizar um processo de licitação para a aquisição dos equipamentos. Portanto, só há a garantia do fornecimento a partir do segundo semestre de 2021.
“Temos que regularizar isso o mais rápido possível. Porém, o que está sendo negociado é um acordo que fará parte da Convenção Coletiva para o teletrabalho depois da pandemia e precisamos ter cuidado e atenção”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.
Outras reivindicações
Outra reivindicação apresentada ao banco é para que não haja aumento da cobrança pelo cumprimento de metas para os funcionários que estão em teletrabalho.
Cursos para gestores sobre teletrabalho e relações com os funcionários regulamentação e acompanhamento da jornada; direito de desconexão são outros pontos que estão em negociação.
As negociações sobre as reivindicações dos funcionários continuam na semana que vem.
Crédito: fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações da Contraf