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Bancários do BB não podem sofrer com fim do Banco Postal

29 de setembro de 2017

Atividades serão encerradas em 1.800 agências dos Correios em 12 estados; 137 mil aposentados e pensionistas serão atingidos, 56,7 mil deles passarão a receber os benefícios no Banco do Brasil onde trabalhadores vivem sobrecarregados após a reestruturação

Desde que o governo Temer tomou o Brasil de golpe, não tem um dia que não apareça uma notícia ruim para os trabalhadores e para a população em geral. Agora é o fechamento de 1.880 agências do Banco Postal em 12 estados do país. Os mais atingidos serão Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará.

 

Mais de 137 mil aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ser afetados com a migração do pagamento de seus benefícios para outras agências bancárias e até para outros municípios. Do total, 56,7 mil passarão a receber os benefícios em agências do Banco do Brasil, que detém o contrato de operação do Banco Postal.

 

O movimento sindical sempre insistiu que os serviços bancários repassados aos Correios fossem feitos pelos bancos. Agora, milhares de brasileiros que necessitam desse atendimento ficarão desassistidos. Isso é inaceitável.

 

Reestruturação

O banco promoveu uma reestruturação que reduziu o quadro em 10 mil funcionários e fechou mais de 400 agências. Como será agora que milhares de cidadãos terão de voltar a ser atendidos no Banco do Brasil?

 

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse em audiência pública no Senado ter consciência de que o fechamento do Banco Postal afeta de maneira profunda vários municípios em que não há agências bancárias. “Não temos condições de subsidiar o Banco Postal em localidade que não seja lucrativa.”

 

Essa é mais uma faceta do desmonte das empresas públicas pelo governo Temer. Essa lógica do lucro a todo custo não cabe nas empresas estatais, que devem estar a serviço da população.

 

Sem condições

Os Correios alegam não ter condições de arcar com o custo dos serviços de vigilância e equipamentos de segurança determinados pela Justiça em diversas cidades.

 

“Pelo contrato vigente entre BB e Correios, os custos para contratação de vigilantes são responsabilidade dos Correios. Entretanto, o BB e Correios mantêm negociações para encontrar alternativas que permitam a manutenção de parte dos pontos de atendimento”, informou o Banco do Brasil ao jornal Valor Econômico, por meio da assessoria. Segundo o BB, o contrato com os Correios permanece vigente e permitirá o atendimento em mais de 4 mil pontos que permanecerão abertos: “os pagamentos do BB referentes ao contrato do Banco Postal serão reduzidos proporcionalmente ao número de pontos encerrados”.

 

O Banco Postal foi assumido pelo BB em janeiro de 2012, no lugar do Bradesco, em um contrato que terminaria no ano passado. Diante do desinteresse de outras instituições, banco e Correios assinaram acordo por mais 36 meses.

Fonte: Com informações do Seeb SP

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