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Bancários deflagram greve a partir do dia 6/10, por tempo indeterminado

1 de outubro de 2015

Em assembleia nesta quinta (1/10), a categoria bancária da Baixada Santista deflagrou greve por unanimidade, a partir de 6/10 (terça-feira), por tempo indeterminado. Os bancários rejeitaram a proposta dos bancos de 5,5% de reajuste. “Isto é um desrespeito aos trabalhadores que lucraram mais 36 bilhões de reais para os cofres dos banqueiros, com trabalho árduo”, indigna-se Eneida Koury, Secretária Geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é quase metade da inflação acumulada de 9,88%, registrada no período de 1º de setembro de 2014 até 31 de agosto de 2015, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice adotado como parâmetro para o dissídio coletivo da categoria.

“Embora os banqueiros falem em crise, obtiveram lucro líquido de R$ 36,3 bilhões, no 1º semestre deste ano. Esse resultado – alcançado por BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander – é 27,4% maior que o obtido no mesmo período de 2014”, esclarece Eneida.

Negociações

Após cinco rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste aos bancários sobre os salários, a PLR e demais verbas de caráter salarial, mais abono de R$ 2,5 mil. A proposta foi rejeitada na mesa de negociação, pelo Comando Nacional dos Bancários.

“Abono significa perder mais de 4% do salário. É pago somente uma vez e ainda com descontos do imposto de renda e do INSS. Além de não incorporar no FGTS, na aposentadoria e no 13º salário. É uma chantagem, enganação que corrói os salários dos bancários. A categoria reivindica 16% de aumento salarial e maior distribuição dos lucros”, diz Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
 

Assembleia

Os bancários realizarão outra assembleia para organizar a greve, dia 5/10 (segunda-feira), no Sindicato, Av. Washington Luiz, 140, às 19h.

 
Principais reivindicações da Campanha Salarial 2015
 
Remuneração

Reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de perdas salariais); PLR: Três salários mais R$7.246,82 ; Piso do Dieese: R$3.299,66 (junho/2015); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional) e melhores condições de trabalho com o fim das metas e o assédio moral.

Emprego

Fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate as terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita

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