“O reajuste é insuficiente diante dos enormes lucros dos bancos, os banqueiros não avançam na reivindicação contra o assédio por metas, que adoecem a categoria…”
Em Santos e região, na assembleia (04/09), a categoria bancária rejeitou as propostas da Fenaban, BB e Caixa, porém seguirão o resultado da maioria do País, por se tratar de um acordo coletivo nacional. Inclusive a cláusula 17ª da proposta do BB, que exige para a demissão ser efetivada, ela tenha que passar por um colegiado paritário entre representantes do banco e dos funcionários, além de apresentado o motivo; também foi rejeitada e seguirá a maioria das assembleias no Brasil.
“O reajuste é insuficiente diante dos enormes lucros dos bancos e os banqueiros não avançam na reivindicação contra o assédio por metas, que adoecem a categoria. Esses lucros bilionários são à custa dos bancários e bancárias, que merecem respeito”, resume Ricardo Saraiva Big, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Reprovação nacional é greve!
Em caso de reprovação nacional, bancárias e bancários de todo país, públicos e privados devem se mobilizar na construção da greve e ficarem atentos às convocações do Sindicato para assembleias, pelas redes sociais!
O resultado da maioria da categoria no Brasil deve sair nesta sexta-feira (06/09), sobre todas as propostas.
Os índices de reajuste
Na atual proposta válida por dois anos, o reajuste para este ano de 2024 será de 4,64% sendo 0,7% acima da inflação, repercutindo em todas as verbas remuneratórias, incluindo os tíquetes alimentação (VA), refeição (VR), auxílio creche/babá e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano. Para 2025, o aumento além da inflação será de 0,6%, para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas.
13 rodadas de negociações
A minuta foi entregue dia 18/06, depois de dois meses enrolando os bancos desistiram de impor, dia 31 de agosto, o escalonamento dos índices de reajuste por faixa salarial que seria pago até janeiro de 2025 – dividindo a categoria e impondo perdas nos ganhos salariais – e aceitaram garantir o mesmo aumento acima da inflação para todos os bancários e bancárias, preservando uma conquista histórica da qual os sindicatos não abriram mão.