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Bancários da Baixada Santista farão greve dia 5/12

1 de dezembro de 2017

Os bancários da região vão manter a paralisação dia 5/12 contra a destruição da Previdência Social e o fim das aposentadorias, como pretende o governo golpista de Temer, com ajuda de alguns deputados e senadores venais. Embora algumas centrais tenham adiado a Greve Nacional

Em assembleia, 30/11, no Sindicato dos Bancários de Santos e Região, os bancários decidiram aderir a Greve Nacional marcada pelas centrais sindicais para dia 5/12, na próxima terça-feira. Embora algumas Centrais tenham adiado a greve por conta de nova data para votação na Câmara Federal (ou não) sobre a Reforma da Previdência, a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, da qual o Sindicato dos Bancários de Santos e Região faz parte, entende a importância da manutenção das atividades organizadas para o dia 5 como momento privilegiado de mobilização dos trabalhadores e portanto a greve dos bancários na Baixada Santista está mantida para terça-feira. A Reforma seria votada dia 6/12 – quarta-feira.

 

Confira a nota da Intersindical sobre o adiamento da greve nacional

 

“O protesto é contra a destruição da Previdência Social e o fim das aposentadorias, como pretende o governo golpista de Temer, com ajuda de alguns deputados e senadores venais. Os bancários da Baixada Santista também vão aderir. Temer mente quando diz que a Previdência é deficitária. O verdadeiro objetivo é desviar o dinheiro dos trabalhadores para os rentistas, bancos e grandes empresas. Por exemplo, o Bradesco lucrou 16 bilhões ano passado e tem dívida de 465 milhões com a Previdência Social, assim como os grandes financistas e empresários no Brasil”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

Propaganda sobre deficit na Previdência é mentira!

O governo federal faz propaganda e um debate mentiroso sobre a falta de recursos da Previdência Social, porque contrariando as expectativas de Michel Temer (PMDB), a CPI da Previdência Social no Senado concluiu que não existe deficit.

 

“É importante destacar que a Previdência Social brasileira não é deficitária. Ela sofre com a conjunção de uma renitente má gestão por parte do governo, que, durante décadas: retirou dinheiro do sistema para utilização em projetos e interesses próprios e alheios ao escopo da previdência; protegeu empresas devedoras, aplicando uma série de programas de perdão de dívidas e mesmo ignorando a lei para que empresas devedoras continuassem a participar de programas de empréstimos e benefícios fiscais e creditícios; buscou a retirada de direitos dos trabalhadores vinculados à previdência unicamente na perspectiva de redução dos gastos públicos; entre outros”, resume o senador Hélio José em seu relatório da CPI.

 

Fiscais da Receita Federal afirmam que a Previdência é superavitária

Em vídeo, os auditores fiscais da Receita Federal, responsáveis pelo combate às fraudes e pela fiscalização e arrecadação das contribuições sociais da União, afirmam e provam que a Previdência Social é superavitária. Em 2015, conforme as contas do governo arrecadou-se 700 bilhões e gastaram 688 bilhões de reais. De acordo com os fiscais da receita, não há rombo e sim uma desvinculação de verba para outras áreas e interesses. Também em 2015, foram retirados 66 bilhões de reais da Previdência, Saúde e Assistência Social dos brasileiros. Veja o vídeo abaixo.

 

 

Governo quer desmontar a Previdência e acabar com aposentadoria

A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo e que deve ser votada em dezembro, é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

Para atender aos interesses do sistema financeiro, interessado em abocanhar a previdência social, o condomínio golpista quer, na prática, acabar com o direito a aposentadoria de milhões de pessoas.

Preocupados com a imensa insatisfação e oposição popular ao fim da aposentadoria, Temer ainda busca viabilizar  idade mínima de 65 anos, 40 anos de contribuição para receber o benefício integral e estabelecer teto do INSS para servidores públicos.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita

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