Em negociação com movimento sindical, banco nega pagamento de Verba de Caráter Pessoal por um ano e não apresenta detalhamento sobre mudanças em setores como a Plataforma de Suporte Operacional
A negociação sobre as mudanças na Visin (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações) foi marcada por recusa do Banco do Brasil a algumas das reivindicações dos dirigentes sindicais. A direção do BB negou o pagamento de Verba de Caráter Pessoal (VCP) por um ano, assim como a suspensão da reestruturação para que todas essas questões possam ser aprofundadas. A reunião ocorreu na última quarta-feira, 20/1.
Sobre as demais propostas dos trabalhadores, o banco concordou em manter em suas cidades os funcionários que tiverem áreas reduzidas e de priorizar vagas comissionadas a quem perdeu função na reestruturação.
No entanto, a instituição prorrogou em apenas 20 dias o início das mudanças ( passando de 25 de janeiro para 15 de fevereiro ) o que foi considerado insuficiente pelo movimento sindical. A empresa também não esclareceu como serão feitas as alterações na Plataforma de Suporte Operacional (PSO), subordinada à Visin, que atinge caixas e gerentes operacionais.
A postura dos representantes do banco frustrou as expectativas e deixou em aberto a situação dos cerca de 17 mil funcionários abrangidos pela reestruturação. Os executivos do BB não podem fazer um projeto que prevê redução de orçamento por meio dessa vice-presidência e esquecerem que lidam com vidas. A falta de informação gera desconfiança entre os trabalhadores. A prioridade do movimento sindical agora é que esse processo seja suspenso para que haja uma discussão séria sobre o assunto.
Fonte: Imprensa SEEB SP