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Bancários cobram mais contratações e mudança na gestão do Santander

28 de março de 2013

Em reunião específica ocorrida nesta quarta-feira (27) com o Santander, em São Paulo, sobre condições de trabalho nas agências, o movimento sindical cobrou mais contratações de funcionários, fim das metas, combate ao assédio moral, igualdade de tratamento e mudança na gestão do banco. O encontro havia sido agendado em fevereiro no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT).

Mais contratações
Foi denunciada a falta de funcionários nas agências, lembrando que o banco fez demissões em massa em dezembro, o que resultou no corte de postos de trabalho. Até hoje essas vagas não foram ocupadas e novas dispensas estão pipocando no banco, aumentando a sobrecarga de trabalho e piorando o atendimento aos clientes.

Esse descaso do banco só agrava as condições de trabalho, gerando estresse, síndrome do pânico, assédio moral e adoecimento de funcionários. Um gerente chegou a fechar a agência no horário de almoço por falta de funcionários.

Os dirigentes sindicais defenderam mais contratações para garantir condições dignas de trabalho e preservar a saúde dos trabalhadores.

Fim das metas para caixas
Os representantes dos bancários voltaram a cobrar o fim das metas para os caixas. Não é função de caixa vender produtos e bater metas, mas sim prestar atendimento de qualidade aos clientes. 

O banco prometeu novamente elaborar um comunicado interno para a rede de agências, orientando que os caixas não podem ser avaliados pela venda de produtos. O documento será apresentado até o dia 19 de abril para as entidades sindicais.

Fim das reuniões diárias de cobrança de metas
As reuniões diárias continuam dando dor de cabeça nas agências. Os encontros que, segundo o banco, deveriam ter o objetivo de planejar e organizar a rotina de trabalho, foram deturpados e hoje viraram oportunidade para a prática de assédio moral e a pressão para a venda de produtos.

Estas reuniões deveriam ser de natureza motivacional, mas o que se vê é que ela acaba desmotivando os funcionários.

Fim das metas
O movimento sindical é contra as metas e vai pressionar até que o banco reoriente os gestores. Essas cobranças refletem em resultados negativos para o banco, uma vez que os bancários se sentem pressionados, adoecem e ficam sujeitos a problemas psicológicos.

O banco se limitou a dizer que não abre mão de metas desafiadoras, que os exageros de gestores têm sido apurados e que a forma de cobrança deve ser aprimorada. 

Mudança na gestão
Esse modelo de falta de funcionários, metas, cobranças diárias de resultados, assédio moral desmotivação e adoecimento, somado aos boatos de venda do banco, estão gerando caos nas agências e prejudica a imagem junto aos clientes. 

O Santander tem que respeitar o Brasil e os brasileiros. Esse é o caminho para crescer.

Banco do juntos ou banco de alguns?
O Santander frustrou a expectativa dos dirigentes sindicais ao negar a extensão de um dia de folga no aniversário para todos os funcionários. No Rio de Janeiro, uma superintendência regional divulgou amplamente o benefício, que pode ser inclusive usufruído na sexta ou segunda-feira quando o dia natalício cai em fim de semana ou feriado.

O banco reconheceu que o “day off” já existe em agências e áreas administrativas, como no Rio e parte do Nordeste, mas disse que cada gestor tem autonomia para concedê-lo ou não e definir a forma de gozo.

Os representantes dos trabalhadores protestaram. Com essa injustiça e discriminação, o Santander está rasgando a propaganda do banco do juntos, pois o que se observa é o banco de alguns. Queremos respeito e igualdade de tratamento para todos, pois cada funcionário contribui para os resultados do banco.

Prospecção de contas universitárias
Os dirigentes sindicais cobraram a proibição de abertura e prospecção de conta universitária fora da jornada e do local de trabalho. 

O banco disse que orientará para que na próxima campanha, a ser realizada em agosto, sejam cumpridas regras como não obrigatoriedade, intervalo intrajornada, limite de duas horas diárias e pagamento das horas extras. O trabalho será feito somente por funcionários, vedado para estagiários e aprendizes.

Desvio de funções 
Os dirigentes sindicais reiteraram que diante da carência de pessoal virou habitualidade o desvio e a substituição cotidiana de funções nas agências, envolvendo caixas, coordenadores e gerentes de atendimento e de negócios, como forma de reduzir custos e aumentar os lucros do banco.

Esse comportamento é resultado da falta de condições de trabalho que os funcionários estão enfrentando. Faltam bancários. É necessário que o quadro funcional seja maior, portanto, o banco deve contratar ao invés de tentar medidas paliativas.

Fim das metas para estagiários e jovens aprendizes
Outro grave problema denunciado mais uma vez foi a cobrança de metas para estagiários e jovens aprendizes. Estes trabalhadores estão vendendo produtos em agências, o que não é permitido por lei. A direção do banco deve reorientar os gestores, que só podem desconhecer a legislação para agir de tal forma.

Fonte: Contraf

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