Entre as medidas estão: comunicado interno sobre prevenção à violência doméstica e familiar contra a mulher; canal de apoio à bancária vítima de violência; e outras formas de apoio como, por exemplo, a realocação da vítima em outro local de trabalho, garantindo o sigilo do mesmo
Na Campanha Nacional dos Bancários 2020, a categoria mais uma vez demonstrou ser vanguarda na luta por uma sociedade mais justa e igual para todos, conquistando a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho 2020, cláusulas de prevenção à violência contra a mulher (cláusulas 48 a 55).
Entre as medidas conquistadas estão: comunicado interno, a ser enviado pelos bancos aos trabalhadores, sobre prevenção à violência doméstica e familiar contra a mulher; canal de apoio à bancária vítima de violência; e outras medidas de apoio como, por exemplo, a realocação da bancária vítima de violência em outro local de trabalho, garantindo o sigilo do mesmo, e linha de crédito ou financiamento especial para estas mulheres.
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região tem um departamento jurídico para atender as áreas trabalhista, cível, criminal e previdenciária. É so agendar uma consulta pelo fone (13) 3202.1670.
Violência contra bancárias cresce
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulga um levantamento que mostra que as instituições financeiras receberam 273 pedidos de ajuda de funcionárias que sofreram violência doméstica entre 2020 e 2022.
Em 2021, o número de denúncias cresceu 11% em relação ao ano anterior. Este ano soma 18 casos até fevereiro.
Ainda segundo a pesquisa, que reúne dados fornecidos por 25 instituições, 11 funcionárias são violentadas por mês. As formas de agressão são muitas (física, moral, patrimonial, psicológica, sexual e virtual) e podem ser praticadas por marido, parentes ou outras pessoas do convívio familiar.
Crédito: Sindsaúde Criciúma
Fonte: SEEB de São Paulo e Folhapress com edição da comunicação do SEEB de Santos e Região