Movimento sindical cobra critérios claros no processo que influencia pagamento de Programa Próprio de Gestão e coloca em risco emprego do trabalhador
Novamente o Santander está utilizando o Programa Próprio de Gestão para humilhar e prejudicar bancários. O movimento sindical cobra mudanças nesse processo anual de avaliação de desempenho e reivindica a adoção de parâmetros claros, objetivos e transparentes, o fim do assédio moral e das demissões. O sistema está começando a ser realizado em todos os departamentos.
A nota recebida influencia se o bancário receberá ou não o bônus do Programa Próprio de Gestão. Mas o maior problema é que essas reuniões de análise também podem determinar a demissão de empregado que não tenha atingido meta.
Segundo denúncias, essas checagens são feitas sem critérios estabelecidos previamente, sendo utilizados sistemas internos (DPO e PDI) onde constam suas metas.
Esse período de aferição é, na maioria das vezes, utilizado por alguns gestores para aumentar o assédio moral. Os bancários com deficiência visual ou auditiva, por exemplo, são intimidados e constrangidos a todo instante. O resultado é que muita gente passa mal, fica tensa, já nos dias que antecedem as reuniões com as chefias.
Destaca-se que estas notas podem variar de zero a cinco. Quem recebe três deve ser enquadrado como: atendeu às expectativas. Muitos reclamam que, embora consigam superar as metas, só recebem esse número, impedindo-os de receber mais dinheiro pelo programa. A única explicação para isso é que o Santander não eleva a avaliação para economizar. Os bancários também denunciam que há casos em que a pontuação é atribuída de forma arbitrária e parcial, atendendo somente a um critério: o de favorecimento.
Os funcionários que se sentirem prejudicados devem efetuar suas denuncias no nosso Fale Conosco. O sigilo do trabalhador será preservado.
Fonte: SEEB São Paulo
Escrito por: Redação SEEB SP