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Ato contra o imperialismo de Trump e a destruição do Brasil por Bolsonaro

16 de outubro de 2020

O protesto aconteceu nesta sexta (16/10), no consulado dos EUA, contra o ataque de Donald Trump às soberanias da Venezuela, Brasil e da América Latina sob o olhar e apoio do marionete Jair Bolsonaro, que por sua vez entrega base aos EUA, privatiza empresas estratégicas e destrói o Pantanal e a Amazônia para o agronegócio

A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região, centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais participaram, nesta sexta-feira (16/10), do ato da “Jornada Antiimperialista, Fora Trump, Fora Bolsonaro!!!”. O protesto ocorreu em São Paulo/SP, em frente ao consulado dos Estados Unidos da América (EUA).

 

Os EUA vêm tentando de todas as formas derrubar o governo de Nicolás Maduro com a farsa da oposição de Guaidó, boicotes econômicos como forma de pressão, que geram o desabastecimento de alimentos e remédios para a população. Atualmente, com ataques cibernéticos que derrubam a fonte de energia e causam apagões em quase toda a Venezuela. Sem falar na iminente invasão com guerra, já considerada para tomar a força o petróleo do País.

 

Jair Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo, também vêm atacando insistentemente a soberania da Venezuela e entregando parte do Brasil aos norte americanos, como marionetes que são de Donald Trump, presidente dos EUA. Uma das últimas bravatas foi trazer o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, em 18/9, para Roraima, apenas para fazer palanque, com o objetivo de colocar o Brasil na guerra dos EUA contra a Venezuela. Desrespeitando a soberania brasileira e a paz na América Latina.

 

Além disso, o Governo Federal, com apoio de parte do Congresso, vem entregando empresas públicas estratégicas, o petróleo e destruindo o meio ambiente. Assim foi com a base aeronáutica estratégica – para lançamento de foguetes – de Alcântara (no Maranhão), com a empresa construtora de aeronaves Embraer, com os poços de petróleo do pré-sal, as refinarias da Petrobras; queima do Pantanal e da Amazônia, para entregar ao agronegócio, destruindo o meio ambiente do Brasil e do planeta.

 

Vai privatizar outra empresa estratégica, a Eletrobrás, que cuida de toda energia do país, quer privatizar a Caixa Econômica Federal, banco 100% Público responsável pelo financiamento popular de casa própria e outros programas sociais que atendem a população mais carente. Ataca os Correios, que entrega correspondências nos rincões do Brasil, será que isso dá lucro e será realizado por alguma empresa privada?

 

Também mira entregar o Banco do Brasil responsável por financiar os pequenos e médios produtores agrícolas, que trabalham de verdade para por comida mais barata na mesa dos brasileiros, porque o agronegócio só está interessado na exportação de algumas mercadorias (comodities) produzidas em escala e que podem ser estocadas sem perda de qualidade, como suco de laranja congelado, boi gordo, café e soja.

 

Todo o apoio à Venezuela

O governo venezuelano tem denunciado que os EUA estão por trás de todas as medidas assumidas pela oposição burguesa, porque o objetivo central do imperialismo é derrubar o governo para roubar e controlar os recursos naturais do país, em especial o petróleo.

 

Que depois do fracassado intendo de invadir a Venezuela com um discurso falso de ajuda humanitária os EUA utilizaram alta tecnologia para cortar a energia de mais de 70% do território. Esses dois últimos ataques fizeram com que o conjunto da população venezuelana saísse às ruas do país para dizer não a intervenção norte americana e em defesa da soberania nacional.

 

A crise da Venezuela não é um processo isolado. A crise de hegemonia dos EUA, o leva a procurar recompor suas perdas geopolíticas e econômicas na Ásia e África no aumento do controle sobre os recursos latino-americanos. Para isso, pretendem levar o conjunto das nações de nosso continente ao pântano do conflito armado.

 

“O governo brasileiro, sob a presidência de Bolsonaro, se transformou em boneco do imperialismo. A primeira ordem de Washington para o novo governo brasileiro foi romper definitivamente com o BRICS, e utilizar do peso regional brasileiro para atacar a Venezuela por meio da ameaça militar direta e da pressão diplomática. A postura do governo brasileiro agride os interesses nacionais, a constituição e a tradição diplomática brasileira”, afirma Ricardo Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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O SEEB Santos e Região foi fundado em 11/01/1933. As cidades da base são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga. O Sindicato é filiado à Intersindical e a Federação Sindical Mundial (FSM).

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