O Sindicato convoca todos os bancários (as) de Santos e Região, para participarem da assembleia organizativa para greve, que acontece hoje, às 19 horas, no Sindicato, Avenida Washington Luiz, 140 – Santos
O encontro tem como objetivo passar informações sobre o início do movimento paredista, aprovado na quarta-feira, 12, em assembleia geral da categoria, e organizar os bancários da região para o começo da greve por tempo indeterminado na terça-feira, dia 18.
A paralisação é uma orientação do Comando Nacional dos Bancários em resposta à posição da Fenaban que, na negociação do dia 4 de setembro, não cumpriu o acordo de apresentar nova proposta aos trabalhadores. Os bancários consideraram insatisfatório o índice de reajuste salarial proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – apenas 6%. Além da questão econômica (os bancários querem reajuste salarial de 10,25%), os bancos também não aceitam avançar em outras reivindicações, como o fim das demissões imotivadas.
Outro motivo premente nas reivindicações é o fim das metas consideradas abusivas. Cada vez mais são comuns reclamações sobre o sistema cruel que é imposto e a pressão para alcançá-las, que gera enorme desgaste mental e físico aos bancários e bancárias.
Não se pode desconsiderar que os seis maiores bancos do país geraram um lucro de R$ 25,2 bilhões aos seus donos neste primeiro semestre. Com isso, enquanto a precarização e desvalorização dos trabalhadores segue a passos largos, a diretoria estatutária dos quatro maiores – Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil – irá obter reajustes de 9,7% em relação ao montante de seu ganho anual.
RESUMO DE DEMANDAS
>> Reajuste salarial de 10,25% – já incluso aumento de 5% acima da inflação.
>> Piso salarial de R$ 2.416,38.
>> PLR de três salários, mais R$ 4.961,25 fixos.
>> Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
>> Elevação para R$ 622,00 Nos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá e 13ª cesta-alimentação
>> Criação do 13º auxílio-refeição.
>> Aumento das contratações; contra as demissões imotivadas e fim da rotatividade
Fonte: com informações SEEB ES e Intersindical