André Brandão deu “carta branca” para o presidente Jair Bolsonaro escolher o seu substituto. Oficialmente, o banco afirmou a investidores que não houve pedido de renúncia de Brandão
A insatisfação crescente causada pelos impactos nocivos do plano de desmonte do Banco do Brasil sobre vários setores sociais, é um dos motivos por trás da possível queda do presidente do BB, André Brandão. A informação sobre o afastamento do banqueiro tem circulado na mídia. O BB está presente em quase todos os municípios brasileiros, é o maior financiador da agricultura, e a redução da sua rede de agências em plena pandemia, parece só ter agradado ao governo, a Brandão e aos bancos privados.
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De olho nas eleições do próximo ano, bom de fake news, Jair Bolsonaro tem tentado passar a impressão de que está descontente com o desmonte, mesmo tendo tido conhecimento antecipado do seu inteiro teor, contando o plano, obviamente, com a sua aprovação, antes de ser anunciado em 11 de janeiro. A imprensa empresarial, que apoia o governo e sua política econômica, tem repercutido esta versão bolsonarista.
Em nota, o BB negou que Brandão esteja demissionário. Seja como for, saindo, ou não, o processo de preparação da privatização do maior banco público do país, vai continuar, bem como das demais estatais. É um projeto de Bolsonaro, um compromisso assumido com os grandes bancos e outros grupos privados nacionais e estrangeiros durante a campanha eleitoral. Por isto a importância de manter e ampliar a resistência contra a privatização.
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Crédito: Alan Santos/PR
Fonte: SEEB Rio – 26/02/2021
Escrito por: Olyntho Contente