Nesta sexta-feira (23) é dia de protesto nas redes sociais, principalmente no twitter. O tuitaço será a partir das 11h com a hashtag #QuemLucraNãoDemite. Faz parte da campanha contra as demissões. Divulgue ao máximo, fale para seus amigos e familiares ajudarem a denunciar os bancos, principalmente Santander, Itaú, Mercantil do Brasil e Bradesco
Amanhã, sexta-feira (23), tem tuitaço contra as demissões nos bancos. Será às 11h, com a hashtag #QuemLucraNãoDemite. Divulgue ao máximo este protesto, fale para seus amigos e familiares ajudarem a denunciar os bancos que tiveram grandes lucros este ano e não cumprem o acordo com os bancários de não demitir durante a pandemia.
O tuitaço faz parte da campanha contra as demissões organizada pelo movimento sindical da categoria. Estão sendo feitas mobilizações nas redes sociais, intervenções urbanas em prédios e locais públicos, atos e paralisações nas agências e diálogo junto aos clientes com orientações contra as vendas casadas de produtos e direitos de melhor atendimento bancário.
A campanha é uma forma de se contrapor aos bilhões que estão sendo gastos pelos bancos em campanhas publicitárias para mostrar uma falsa imagem humana dessas instituições. Clientes dos bancos precisam conhecer a realidade dos mais de 12 mil de bancários e bancárias que perderam seus empregos este ano.
Divulgue a hashtag #QuemLucranãoDemite
Participe do tuitaço e acompanhe a campanha pelas nossas redes sociais:
site: santosbancarios.com.br
12 mil demitidos este ano
Os bancos já demitiram mais de 12 mil trabalhadores este ano, em descumprimento ao acordo firmado em março com o movimento sindical bancário de quem não haveria demissões durante a pandemia. De acordo com do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, em um saldo negativo de 1.389 postos de trabalho fechados. No levantamento do Caged para os meses de junho, julho e agosto fica claro que aumentou o ritmo das demissões na categoria. Em junho, foram registradas 1.363 demissões, número que sobe para 1.634 em julho e atinge 1.841 em agosto.
Santander, Itaú, Mercantil do Brasil e Bradesco
O primeiro banco a puxar a fila das demissões foi o Santander, que não esperou muito e começou a demitir ainda no primeiro semestre. O Itaú passou a demitir funcionários já no segundo semestre, o mesmo acontecendo com o Banco Mercantil do Brasil. A mais recente adesão à lista dos descumpridores do acordo foi a do Bradesco, que combinou uma campanha publicitária para alardear que estava se preparando para o futuro, mas adotou um ritmo de demissões que tem se acelerado nas últimas semanas.
Fonte: Contraf com SEEB de Santos e Região