O clima de pressão nos bancos está insustentável. O modelo de gestão baseado na cobrança por metas e no assédio moral precisa ter um fim, sob pena de levar milhares de pessoas ao adoecimento físico e mental. Essa situação explosiva é demonstrada por relatos de bancários (as) dos mais diversos bancos e é hoje a principal reclamação da categoria.
Para muitos, não adianta melhorar o salário se a pressão e o assédio continuarem. A campanha salarial nacional é o melhor momento para enfrentar, coletivamente, o problema. Chega de ficarmos, isoladamente, em cada agência e departamento, sofrendo com a prática criminosa dos bancos. Muitos bancários têm dito que estão dispostos a ir à greve para pôr fim ao assédio e à cobrança por metas, cada vez mais difíceis de serem atingidas.
Estudos têm demonstrado que a prática se generalizou nos bancos, isto tem levado os bancários a cada vez mais utilizarem, por orientação médica, remédios controlados de tarja preta, o que é inadmissível e precisa ser revertido na luta. A categoria precisa, organizada pelo Sindicato, dar o enfrentamento adequado a essa situação, utilizando a única linguagem que os bancos entendem: braços cruzados, enquanto não houver respeito à dignidade humana, que está sendo destruída pela cobrança por metas e o assédio.