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Início 30% das denúncias de assédio moral são contra bancos, afirma MPT

30% das denúncias de assédio moral são contra bancos, afirma MPT

25 de abril de 2014

O assédio moral é, infelizmente, uma realidade bastante presente dentro das agências bancárias brasileiras, apesar de muitos gestores fingirem que ele não existe. De acordo com levantamento feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a pedido do portal IG, das 3 mil denúncias feitas à entidade no ano passado, 30% delas são referente a bancos. Ou seja, de cada 3 casos, 1 envolve bancário.

Em comparação com 2012, o índice de denúncias aumentou 7,4% no último ano.

A obsessão por lucros cada vez maiores (embora já estejam na casa dos bilhões) é a principal causa do assédio. Ele acontece por meio da pressão absurda por metas, da humilhação contra quem não as atinge e da sobrecarga de trabalho. Para reduzir custos, uma das medidas usadas pelos bancários é cortar postos de trabalho, aumentando a demanda de serviço para os trabalhadores que ficam nas agências.

Só em 2013 foram cortados 10 mil postos de trabalho no setor. No primeiro trimestre deste ano já houve a redução de 1.849 empregos nas agências.

Casos de assédio moral não agridem apenas a integridade do funcionário, mas também podem causar danos à saúde física e mental do profissional, alerta Maria Maeno, médica da Fundacentro, do Ministério do Trabalho.

"As vítimas de humilhação podem ter desde mal estar e depressão, até problemas gástricos, hipertensão e anorexia. O tratamento deve ser feito com psiquiatra, medicamentos e psicólogo, e pode levar anos", aconselha a médica.

Olhar para o trabalho de forma negativa é o primeiro sinal de que algo não está certo, afirma Maria. "A tendência de quem sofre assédio moral é ter repulsa ao trabalho. Não querer se imaginar mais dentro da empresa."

O que fazer em caso de assédio moral, conforme o MPT

1- Converse com o gestor com uma testemunha ao lado 

2- Faça uma queixa no canal de denúncias do banco 

3- Entre em contato com o sindicato da categoria 

4- Denuncie o caso ao Ministério do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho 

5- Entre com ação judicial contra o banco

 

Leia também: Sindicato realiza palestra sobre saúde do trabalhador com médica Maria Maeno

Crédito: foto: freepik
Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região com informações do IG, MPT e Contraf

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