Vamos impedir que destruam a educação e a nossa aposentadoria
Confira os atos já confirmados pelo país
A INTERSINDICAL CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA, em unidade com todas as centrais sindicais e federações de trabalhadores e sindicatos, convoca os profissionais da educação, estudantes e trabalhadores de todos os ramos a mobilizarem contra os cortes na educação, contra o fim da aposentadoria, a privatização das empresas públicas neste 15 de maio. ENTENDA O QUE ESTÁ EM JOGO!
A quem serve este governo?
O governo Bolsonaro está a serviço do bloco de poder dominante, formado pela associação entre os monopólios, o latifúndio e o imperialismo. Nos últimos anos, especialmente após o golpe de 2016 (parlamentar, judical e midiático) presenciamos um ataque aos pálidos direitos democráticos e sociais garantidos na constituição de 1988. A “nova política” do estado autocrático burguês é a destruição das referências políticas, econômicas e sociais decorrentes da constituição de 1988, por isso podemos afirmar que se trata de um projeto de destruição nacional.
Este projeto de destruição nacional já avançou muito com a terceirização generalizada, com a contrarreforma trabalhista, com o ataque a organização sindical e muitas outras medidas antipopulares. No atual momento a luta econômica principal imposta pelo capital financeiro internacional é a contrarreforma da previdência e da seguridade social. É neste contexto de ofensiva do grande capital contra as classes trabalhadoras que se insere o ataque a educação pública gratuita e de qualidade.
Porque o governo cortou os recursos para a educação?
Os cortes financeiros na educação, na ordem de 35% do orçamento para o ano de 2019, são inicialmente justificados como retalhação pelas massivas atividades nas universidades contra a política do desgoverno de Bolsonazi. Porém os cortes não atingem apenas a Educação Superior.
As Universidades e dos Institutos Federais, simplesmente, é inviabilizada com o bloqueio de R$ 3,2 bilhões.
Na educação básica os cortes chegam a R$ 2,4 bilhões, enquanto o valor retirado dos hospitais universitários é de R$ 1,75 bilhão. Do Fies, o corte é de R$ 1,1 bilhão e na Capes de R$ 813,54 milhões, totalizando um total de R$ 7,9 bilhões de recursos arrancados da educação brasileira.
Outro golpe anunciado pelo governo federal é a desvinculação constitucional do orçamento da educação, da saúde e das demais áreas sociais. Com isto, a constituição federal de 1988 será enterrada naquilo que representou de avanço nas últimas três décadas. Além dos ataques do governo federal, nos estados as universidades estaduais e e educação básica também estão sofrendo cortes que visam a conversão do DIREITO A EDUCAÇÃO COMO UM DEVER DO ESTADO, em um mero serviço a ser prestado pela mercada da educação privada.
O que este governo “esquece” (ou melhor, finge que não sabe) é que a educação pública nada mais é do que uma ínfima parte dos tributos pagos pela população ao estado. O fundo público (orçamento público) é fruto do sangue e do suor do nosso povo, e não pode ser destinado aos Tubarões do capital financeiro!
Qual é nosso projeto para a educação pública?
A INTERSINDICAL CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA defende a educação pública , gratuita e de qualidade como um projeto de nação, democrática, capaz de garantir as efetivas condições de desenvolvimento com igualdade e justiça social. Uma educação capaz de forjar a autodeterminação de nosso povo em defesa da sua soberania, dos recursos e do patrimônio nacional. Uma educação que garanta a universalidade de acesso a todos, da educação fundamental ao nível superior, uma educação que corresponda as dimensões continentais e as necessidades do nosso povo e do nosso território.
A Educação que defendemos é portanto um projeto que integra todos os níveis educacionais, em que o desenvolvimento científico, cultural e tecnológico, próprio da Educação Superior, está articulados as necessidades da Educação Básica (de desenvolvimento da educação infantil, dos ensinos fundamental e médio).
Exigimos que os investimentos proporcionalmente articulados em todos os seus níveis (o dinheiro para a educação básica, por exemplo, não pode ser feito sem seu correlato na educação superior). Portanto, o cuidado com nossas crianças não pode estar dissociado da produção do conhecimento e da formação de profissionais.
Porque iremos as ruas no dia 15 de março?
A educação pública brasileira está a altura do desafio posto pela estratégia de destruição nacional imposta pelo imperialismo, pelos monopólios e pelo latifúndio, por meio do seu governo fantoche. Professores, trabalhadores administrativos, terceirizados e estudantes estão organizando o DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA APOSENTADORIA E DA EDUCAÇÃO PÚBLICA para este 15/05.
Diferentes categorias já aderiram a esta luta e irão paralisar no dia 15/05 (trabalhadores da educação privada, petroleiros, transportes públicos, servidores públicos… etc…).
A luta pela educação se soma a luta de todo o povo na defesa dos seus direitos, de uma verdadeira previdência social, da saúde, da soberania nacional, dos recursos naturais, do patrimônio público da segurança pública e de uma vida digna.
NESTE DIA 15/05 CONCLAMAMOS A TODO O POVO SE UNIR NA DEFESA DA EDUCAÇÃO E DA APOSENTADORIA.
14 DE JUNHO O BRASIL VAI PARAR! GREVE GERAL EM DEFESA DA APOSENTADORIA E DO EMPREGO.
Mobilize! Envolva seu sindicato! Ocupe as ruas!
Intersindical Central da Classe Trabalhadora
VEJA OS ATOS JÁ CONFIRMADOS PELO PAÍS
Fonte: Intersindical
Escrito por: Imprensa Intersindical