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Início 1º de Maio: é preciso manter viva a história de luta que deu origem ao Dia do Trabalhador

1º de Maio: é preciso manter viva a história de luta que deu origem ao Dia do Trabalhador

30 de abril de 2012

Em 1º de Maio de 1886, operários realizaram uma greve geral nos Estados Unidos pela redução da jornada de trabalho. Naquele tempo, os trabalhadores tinham jornada de até 15 horas por dia! A greve geral teve grande adesão: mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil trabalhadores saíram às ruas. Com isso, muitas empresas foram obrigadas a atender a reivindicação popular. 
Essa foi uma grande conquista da classe trabalhadora! Por isso, em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que reunia organizações operárias do mundo inteiro, decidiu tornar o 1º de Maio o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores. A data é a principal referência para os que são contrários à exploração capitalista. 
Hoje, no entanto, os patrões e seus aliados tentam usurpar essa data dos trabalhadores, promovendo eventos e festas. É uma tentativa de retirar o caráter de luta e de organização da classe trabalhadora. 
Juntos na Praça da Sé – Emprego, Salário, Moradia, Terra e Direitos Sociais!
Este 1º de maio, 2012, tem um traço especial para todos nós que lutamos contra a exploração e opressão. Traz a marca da resistência que sai às ruas na Europa, no Norte da África e Oriente Médio ou na América por direito à vida, ao trabalho e ao lazer, à escola e à saúde, cultura, liberdade de organização e de expressão.
Essa iniciativa é fundamental e tem que começar o quanto antes. Seja em Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Natal, Vitória ou Belém do Pará, por exemplos, nosso grito de classe soe forte e levante alto as bandeiras e reivindicações populares. Em São Paulo estaremos realizando o 1º Maio com o Ato Público na Praça da Sé e seguiremos em caminhada para a Praça da República  aonde faremos o encerramento do 1º de maio.
Contra a política econômica que apenas em 2011 retirou das políticas públicas R$ 240 bilhões e destinou para o pagamento de juros aos banqueiros e rentistas; contra a mudança do Código Florestal que permitirá uma escalada da destruição ambiental no Brasil; em defesa da reforma agrária, da moradia popular, do investimento de 10% do PIB na educação pública, pelo fim do fator previdenciário e acesso pleno à aposentadoria, por melhores condições de trabalho e salário, devemos resgatar o sentido histórico do 1º de Maio como Dia de luta da classe dos que vivem do trabalho.
Enquanto alguns setores realizam grandes showmícios, com festas e sorteios de premios, financiados por bancos, estatais e grandes empresas, nosso 1º de Maio será um ato de resistência e luta, com independência, autonomia e disposição de construir uma sociedade ecossocialista.  
09h00 – Missa dos Trabalhadore na Catedral

10h30 – ATO PÚBLICO NA PRAÇA DA SÉ

12h30 – Caminhada para a Praça da República

13h00 – Encerramento com Ato Unificado

Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região com informações do SEEB ES e Intersindical

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