O Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Intersindical, movimentos sociais e partidos de esquerda, entre eles, o PSOL, convidam para o Ato Político e Cultural na Praça da Sé em comemoração ao 1º de maio, dia internacional da classe trabalhadora.
O Ato do 1º de maio na Praça da Sé já virou tradição e é um contraponto às festividades milionárias promovidas com dinheiro público e de empresários por centrais sindicais como a Força Sindical e a CUT.
A luta pela redução da jornada de trabalho, o combate ao genocídio do povo negro e pobre na periferia, a defesa de direitos sociais fundamentais como serviços públicos de qualidade e reforma agrária, estão entre as questões apresentadas pelas entidades e partidos que convocam o ato."
1º de maio é dia de LUTA!
Muitos de nós não sabemos o que foi preciso para os trabalhadores conquistarem a jornada de 8 horas! Trabalhava-se 12 e até 16 horas por dia. O Dia do Trabalhador, 1º de maio, nasceu justamente de uma das inúmeras greves pela jornada de 8 horas, a greve geral dos trabalhadores de Chicago, cidade dos EUA, em 1886, fortemente reprimida com prisões e mortes.
Hoje, esta conquista e muitas outras estão sendo atacadas. No Brasil, o projeto de lei 4.330, apoiado pela grande maioria dos parlamentares, quer legalizar a terceirização até no produto fim, uma terceirização sem limites, para acabar com pisos salariais, cortar direitos adquiridos em convenções coletivas, dividir mais ainda os trabalhadores.
Significativamente, neste ano em que se completam os 50 anos do golpe civil-militar que instaurou a ditadura, a própria presidenta lança o AI-5 da COPA, para criminalizar a luta dos trabalhadores(as).
A COPA DA FIFA é usada como argumento tanto para estabelecer mão de obra precária e até sem remuneração como para proibir e punir os movimentos por direitos. Principalmente os que estão nas ruas questionando: Copa Prá Quem?
Banco de horas, terceirização, precarização do trabalho e do contrato, privatização dos serviços públicos, acompanhadas proibição de greves, interdito proibitório, muita repressão são medidas invocadas pelos empresários de todos os setores, banqueiros, industriais, donos do comércio e do agronegócio como necessárias para a “liberdade de mercado”.
O que não dizem é que esta liberdade é a liberdade de lucrar/explorar e só existe à custa da miséria e da falta das outras liberdades, a de manifestação e organização da população em geral.
União e resistência nos locais de trabalho e nas ruas
Em junho e julho de 2013, as ruas foram tomadas em São Paulo e em muitas outras capitais por transporte público de qualidade e gratuito. Crescem as manifestações por moradia. As greves por salário, jornada, melhores condições de trabalho se multiplicam, com garra, como foi a dos garis do Rio de Janeiro, neste ano.
Façamos do 1º de Maio um verdadeiro Dia do Trabalhador. Vamos chamar mais e mais companheiros (as) para estarmos juntos em todos os espaços que pudermos ocupar para combater a exploração e a opressão capitalista. Na Praça da Sé, em São Paulo, e em todos os cantos, vamos reafirmar nossa batalha por uma sociedade justa e igualitária, a sociedade socialista.
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Fonte: Organização do ato