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1º de Maio de Resistência

2 de maio de 2018

“Toda semana no Congresso Nacional coloca-se uma pauta que atinge a Classe Trabalhadora. Os trabalhadores e trabalhadoras têm que ter unidade para fortalecerem-se e enfrentarem esses ataques do capital e dos fascistas”, diz Ricardo Saraiva Big

 

 

O “1º de Maio de Resistência” da classe trabalhadora reuniu cerca de 10 mil pessoas na Pça. da República, em São Paulo SP, das 12h às 21h, contra os golpes de Estado, nos direitos trabalhistas, na Previdência Social, o assassinato da vereadora do Rio de janeiro Marielle Franco e seu motorista Anderson. Também foram lembrados os ataques criminosos e fascistas contra a caravana de Lula pelo interior da região sul e os tiros disparados contra o acampamento Marisa Letícia, em Curitiba/PR.

 

“Nós vivemos um golpe de Estado em que retiram direitos dos trabalhadores, congelam verbas por 20 anos para a saúde, educação, segurança e seguridade públicas. Terceirizam, impõem reformas mortais como a Trabalhista e a Previdenciária que estamos conseguindo barrar, mas eles virão contudo depois das eleições para acabar com a aposentadoria do trabalhador. Toda semana no Congresso Nacional coloca-se uma pauta que atinge o trabalhador. Os trabalhadores tem que ter unidade para fortalecerem-se e enfrentar esses ataques do capital e dos fascistas”, disse Ricardo Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, no palanque onde representou a central em São Paulo.

 

Em Curitiba realizou-se um 1º de Maio central onde reuniu todas as centrais sindicais do país. É necessário que a classe trabalhadora mantenha a mobilização. O 1º de Maio foi realizado também em diversas capitais do país, onde trabalhadoras e trabalhadores manifestaram-se em defesa dos direitos e da democracia.

 

“Nossa luta é para restabelecer os direitos retirados pelas reformas do golpe e pelo restabelecimento da democracia e das garantias constitucionais que estão sendo rasgadas pelo judiciário, mídia, executivo e pela maioria do Congresso Nacional”, afirma Eneida koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

Participaram do ato: Intersindical Central da Classe Trabalhadora, CUT, CTB, PSOL, PT, PC do B, PCO, Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. O Sindicato dos Bancários de Santos e Região e dezenas de entidades sindicais do Estado de São Paulo, além de centenas de movimentos sociais. 

 

Resultados do Golpe: os dados da PNAD contínua de março de 2018 mostram uma catástrofe social

O número de desocupados aumentou 12,3 milhões para 13,7 milhões.

 

Um aumento de 1, 4 milhão de desempregados, em relação ao trimestre móvel anterior.

 

A taxa de desemprego subiu, no mesmo período, de 11,8% para 13,7%. E o número de empregados com carteira caiu 408 mil.

 

Desde o golpe, diversas manifestações e denúncias de corrupção permearam o governo ilegítimo de Michel Temer, com queda livre de sua popularidade e exigências de toda natureza por sua saída.

 

No entanto, com uma grande ajuda da minoria de condutores do capital financeiro no país, a implantação da agenda de retrocessos seguiu em frente. Porém, sempre enfrentando a rejeição e ira do povo trabalhador.

 

Reforma da Previdência

A Reforma da Previdência está entre as principais pautas que o setor financeiro encomendou ao Governo Golpista de Temer.

 

Assim como a Reforma Trabalhista, esta proposta também enfrentou grande oposição dos trabalhadores e trabalhadoras que se recusaram a morrer sem se aposentar.

 

Sob argumentos falaciosos de que a previdência está quebrada por conta do envelhecimento da população, a Doutora em Economia, Denise Gentil, e, em 2017, a CPI da Previdência, comprovaram que o suposto déficit da Previdência é uma irresponsabilidade construída durante anos pelo governo e imprensa.

 

Capitaneada por Michel Temer, que se aposentou aos 55 anos com salário de R$ 45 mil, e o ministro da fazenda, Henrique Meireles, que se aposentou aos 57 com salário de R$ 200 mil, a proposta que visa transferir para o capital privado o dinheiro recebido por quem vive do seu trabalho, foi inviabilizada pela população, que já estava demonstrando rejeição à proposta, culminando com sua retirada de pauta no dia 19 de fevereiro, tamanho o enfraquecimento do Governo Federal em manter o projeto em tramitação.

 

 

Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região e Intersindical
Escrito por: Gustavo Mesquita

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