Entrevistas realizadas com 870 homens e mulheres vítimas de opressão no ambiente profissional revelam como cada sexo reage a essa situação
(em porcentagem)
Sintomas Mulheres Homens
Crises de choro 100 –
Dores generalizadas 80 80
Palpitações, tremores 80 40
Sentimento de inutilidade 72 40
Insônia ou sonolência excessiva 69,6 63,6
Depressão 60 70
Diminuição da libido 60 15
Sede de vingança 50 100
Aumento da pressão arterial 40 51,6
Dor de cabeça 40 33,2
Distúrbios digestivos 40 15
Tonturas 22,3 3,2
Idéia de suicídio 16,2 100
Falta de apetite 13,6 2,1
Falta de ar 10 30
Passa a beber 5 63
Tentativa de suicídio – 18,3
É possível estabelecer o nexo causal?
Segundo Resolução 1488/98 do Conselho Federal de Medicina, “para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e dos exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar:
* A história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal;
* O estudo do local de trabalho;
* O estudo da organização do trabalho;
* Os dados epidemiológicos;
* A literatura atualizada;
* A ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas;
* A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes, e outros;
* O depoimento e a experiência dos trabalhadores;
* Os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área de saúde.” (Artigo 2o da Resolução CFM 1488/98).
Acrescentamos:
* Duração e repetitividade da exposição dos trabalhadores a situações de humilhação.
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ASSÉDIO É CRIME!
Fonte: w