A tecnologia contribui em diversos aspectos, porém, no setor bancário, tem sido utilizada como manobra para demitir, fechar agências e fazer os clientes realizarem serviços por conta própria, assumindo os riscos de possíveis transações erradas
O número de demissões atribuído à reestruturação provocada pelo avanço tecnológico comprova. Quase 64 mil bancários foram demitidos por conta da adesão de inteligência artificial e o uso cada vez maior da tecnologia, principalmente via telefone celular, para utilização dos serviços oferecidos aos correntistas.
O retorno financeiro é quase que imediato, mas as demissões se mantêm nas alturas. Desde 2014, os bancos aplicaram R$ 97,7 bilhões em tecnologia de ponta, principalmente com software. Mesmo assim, demitiram 63.934 trabalhadores entre janeiro de 2013 a 2019.
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Além de enxugarem o quadro, as organizações financeiras fecham agências. O Itaú, por exemplo, encerrou as atividades de mais de 200 unidades no primeiro semestre. A previsão é reduzir mais a rede de atendimento nos próximos meses.
Além do avanço da digitalização, o fechamento de postos de trabalho cresceu com os efeitos nefastos da reforma trabalhista, pois os banqueiros correram para anunciar Programas de Demissão Voluntária e admitir com outros tipos de contratos precários.
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Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia – 06/12