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Reforma é aprovada em 1º turno para implodir aposentadoria do bancário

11 de julho de 2019

A categoria que hoje ainda consegue se aposentar com 50 ou 55 anos (mulher e homem) de idade, caso a reforma seja aprovada (até os trâmites finais) só conseguirá com 62 e 65 anos de idade (respectivamente), além de ter rebaixado o valor pelo novo cálculo e o aumento de anos de contribuição. Faça pressão nos políticos de sua região. Senão, ter uma velhice digna ficará muito mais longe do que você pensa!

Por 379 votos a 131 o plenário da Câmara aprovou, em primeiro turno, o texto-base da reforma da Previdência ontem quarta-feira (10). A aprovação se deu por margem folgada, já que eram necessários 308 votos, e foi comemorada pelos parlamentares favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, que levaram bandeiras do Brasil para o plenário.

 

Agora, os deputados partem para as próximas etapas da tramitação da PEC. Nesta quinta-feira (11), serão analisados os destaques que podem modificar trechos da proposta, como abrandar a aposentadoria para policiais. Depois, a reforma precisa ser aprovada em segundo turno antes de seguir para o Senado. A expectativa é que essa votação ocorra na sexta-feira (12). Faça pressão nos políticos de sua região seja por telefone, pessoalmente ou por redes sociais. Senão, ter uma velhice digna ficará mais longe que pensa!

 

A deformação da aposentadoria dos bancários e bancárias

Bancários e bancárias podem não conseguir ou ter que sacrificar-se muito para aposentarem-se com a Reforma da Previdência. A categoria que hoje ainda consegue o benefício com 50 ou 55 anos (mulher e homem) de idade, caso a reforma seja aprovada, até o final no Congresso, só conseguirá com 62 e 65 anos de idade (respectivamente), se estiverem empregados com esta idade e contribuindo.

 

A maldade não para por aí, quem conseguir contribuir até a idade mínima terá o valor do benefício rebaixado pelo novo cálculo e o aumento de anos de contribuição. Aprovando esta Reforma, o valor integral será pago da média de 100% dos salários, só para quem tiver 40 anos de contribuição. Atualmente calcula-se (para pagar integralmente) a média das 80% maiores remunerações, para quem tiver 30 anos se mulher e 35 homens, descartando as 20% menores contribuições.

 

Esta Reforma não atinge os privilegiados, só a classe média e os mais pobres. Precisamos sim de uma reforma tributária para taxar as grandes fortunas, os bancos, o grande empresariado e distribua a renda retirando os impostos dos mais pobres.

 

Veja os deputados de SP que votaram sim para exterminar sua aposentadoria:

Abou Anni (PSL)

Sim

 

Adriana Ventura (NOVO)

Sim

 

Alencar Santana Braga (PT)

Não

 

Alex Manente (CIDADANIA)

Sim

 

Alexandre Frota (PSL)

Sim

 

Alexandre Leite (DEM)
Sim

 

Alexandre Padilha (PT)
Não

 

Alexis Fonteyne (NOVO)
Sim

 

Arlindo Chinaglia (PT)
Não

 

Arnaldo Jardim (CIDADANIA)
Sim

 

Baleia Rossi (MDB)
Sim

 

Bruna Furlan (PSDB)
Sim

 

Capitão Augusto (PL)
Sim

 

Carla Zambelli (PSL)
Sim

 

Carlos Sampaio (PSDB)
Sim

 

Carlos Zarattini (PT)
Não

 

Celso Russomanno (PRB)
Sim

 

Cezinha de Madureira (PSD)
Sim

 

Coronel Tadeu (PSL)
Sim

 

David Soares (DEM)
Sim

 

Eduardo Bolsonaro (PSL)
Sim

 

Eduardo Cury (PSDB)
Sim

 

Eli Corrêa Filho (DEM)
Sim

 

Enrico Misasi (PV)
Sim

 

Fausto Pinato (PP)
Sim

 

General Peternelli (PSL)
Sim

 

Geninho Zuliani (DEM)
Sim

 

Gilberto Nascimento (PSC)
Sim

 

Guiga Peixoto (PSL)
Sim

 

Guilherme Derrite (PP)
Sim

 

Guilherme Mussi (PP)
Sim

 

Herculano Passos (MDB)
Sim

 

Ivan Valente (PSOL)
Não

 

Jefferson Campos (PSB)
Sim

 

Joice Hasselmann (PSL)
Sim

 

Júnior Bozzella (PSL)
Sim

 

Kim Kataguiri (DEM)
Sim

 

Luiz Flávio Gomes (PSB)
Sim

 

Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL)
Sim

 

Luiza Erundina (PSOL)
Não

 

Marcio Alvino (PL)
Sim

 

Marco Bertaiolli (PSD)
Sim

 

Marcos Pereira (PRB)
Sim

 

Maria Rosas (PRB)
Sim

 

Miguel Lombardi (PL)
Sim

 

Milton Vieira (PRB)
Sim

 

Nilto Tatto (PT)
Não

 

Orlando Silva (PCdoB)
Não

 

Paulo Freire Costa (PL)
Sim

 

Paulo Pereira da Silva (Solidariedade)
Não

 

Paulo Teixeira (PT)
Não

 

Policial Katia Sastre (PL)
Sim

 

Pr. Marco Feliciano (Podemos)
Sim

 

Renata Abreu (Podemos)
Sim

 

Ricardo Izar (PP)
Sim

 

Roberto Alves (PRB)
Sim

 

Roberto de Lucena (Podemos)
Sim

 

Rodrigo Agostinho (PSB)
Sim

 

Rosana Valle (PSB)
Sim

 

Rui Falcão (PT)
Não

 

Sâmia Bomfim (PSOL)
Não

 

Samuel Moreira (PSDB)
Sim

 

Tabata Amaral (PDT)
Sim

 

Tiririca (PL)
Não

 

Vanderlei Macris (PSDB)
Sim

 

Vicentinho (PT)
Não

 

Vinicius Carvalho (PRB)
Sim

 

Vinicius Poit (NOVO)
Sim

 

Vitor Lippi (PSDB)
Sim

Total São Paulo: 69

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com Congresso em Foco

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