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Santander: o “ben vale”, não vale nada?

2 de maio de 2019

O Santander tornou-se o pior banco para se trabalhar. A última é empurrar para seus funcionários um vale refeição e alimentação que não é credenciado na grande maioria de bares, restaurantes e supermercados da Baixada Santista e do Brasil. O “ben vale”, inventado e de propriedade do banco, não vale nada nos estabelecimentos comerciais, pois não foi credenciado pela empresa na maioria das lojas

“Os bancários que já são aterrorizados com retirada de portas giratórias, para trabalhar aos sábados, assédio moral por metas, agora não tem onde utilizar o vale para almoçar e fazer compras em supermercados. Alguns que foram credenciados não tem a máquina”, diz Fabiano Couto, secretário de comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do banco.

Na última reunião do COE com o Santander, no dia 25/4, foi pautado o assunto. Os funcionários, inclusive chamaram atenção para possíveis problemas e solicitaram o adiamento da implantação do novo cartão, para que novos postos fossem incluídos.

Mas, a direção do banco informou que tinha cadastrado 123 mil pontos de atendimentos e até o fim do ano seriam 300 mil. Alegou ainda que, por questões contratuais, não poderia prorrogar, mantendo a data de início do “ben vale”, que não vale nada em milhares de estabelecimentos.

“O Sindicato vem pressionando o banco e atua na defesa dos trabalhadores. É um descaso com os bancários nesta mudança unilateral como sempre da diretoria do Santander pensando unicamente nos lucros brasileiros que salvam o banco. Dia 10/5, quarta-feira, teremos uma reunião com a superintendente de relações sindicais do Santander, Fabiana Ribeiro, onde, entre outros assuntos, vamos exigir uma maior cobertura e estrutura do cartão na região”, finaliza Fabiano.

Nos três primeiros meses do governo Bolsonaro, os lucros bilionários do Santander Brasil chegaram a 724 milhões de euros (R$ 3,2 bilhões ao câmbio de ontem), um aumento de 7,7% no 1º trimestre frente ao último de 2018 e de 14,8% (em euros) sobre igual período do ano passado. O lucro recorrente da filial brasileira foi de R$ 3,4 bilhões. Com isso, o Santander Brasil (de onde veio o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto) garantiu 29% do lucro global da organização dirigida por Ana Botin. Foi a maior fatia do lucro global do Santander nos últimos anos.

Mas o trabalhador brasileiro, que gera toda esta riqueza, é maltratado!

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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