No entender da justiça, havia falhas na avaliação do risco que o banco apresentou, pois o Bradesco se limitava a aspectos físicos das agências e postos de trabalho, como mobiliários e equipamentos, mas não avaliava, de fato, o trabalho estressante dos bancários, ou seja, a real rotina de trabalho deles.
O Bradesco foi condenado a pagar R$ 800 mil por danos morais aos seus funcionários e ignorar situação de estresse submetida aos profissionais em postos de atendimento e agências de Bauru, no interior de São Paulo. A decisão foi emitida em novembro de 2017, pela 1ª Vara do Trabalho da região.
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Por meio da assessoria de imprensa, o banco informou que “não comentará” sobre o assunto. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho, o Bradesco terá de ouvir seus funcionários e fazer novos estudos sobre a qualidade de trabalho na empresa.
Condição de trabalho, saúde e segurança eram os principais pedidos feitos pelos funcionários, cuja denúncia foi realizada através do Sindicato dos Bancários que atende a Região.
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De acordo com a sentença emitida, o Bradesco terá 60 dias para fazer nova avaliação de condições de trabalho, mesmo que recorra a decisão. Caso não haja essa avaliação, a empresa poderá pagar uma multa diária de R$ 2 mil. Os recursos são direcionados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Para fazer o estudo, o banco deverá ouvir seus funcionários na fase de levantamento de informações, de validação de resultados e de adequação da ergonomia a ser adotada.
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Fonte: UOL Economia