Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, dia 29/09, os bancários inciaram seu 6º dia consecutivo de greve devido a intransigência dos banqueiros em não negociar nada além dos vergonhosos 4,5% de reajuste.
Segundo a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, a categoria está irredutível e a medida que o tempo passa mais bancários vem aderindo à greve contra o descaso e a falta de respeito dos banqueiros, que lucram bilhões trimestralmente.
Hoje, dia 30, bancários de muitas unidades de diversas agências de Cubatão, Guarujá, Praia Grande, São Vicente e de outras localidades da região saíram às ruas e ajudaram na realização do movimento.
Em Santos 80% das agências continuaram paralisadas. Nos bancos públicos o movimento alcançou 90%. Nas cidades como Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe a greve atingiu 70% da categoria. Já em Guarujá, Cubatão e São Vicente também foram fechadas 80% das unidades.
Todos os dias de greve haverá assembleia de avaliação do movimento às 16h30, na Av. Washington Luiz, 140, em Santos.
GRANDE MANIFESTAÇÃO DOS BANCÁRIOS A PARTIR DAS 9H, DIA 30, NA PÇA. MAUÁ, EM SANTOS
Os bancários e a diretoria do Sindicato organizam uma grande manifestação contra os banqueiros e bancos intransigentes, nesta quarta-feira, amanhã, dia 30/09, a partir das 9h, na Pça. Mauá. Todos os bancários estão convocados a participar.
As reivindicações dos bancários
– Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).
– PLR de três salários mais R$ 3.850.
– Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.
– Auxílio-refeição: R$ 19,25.
– Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).
– 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.
– Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.
– Fim das metas abusivas e do assédio moral.
– Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.
– Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) – com o objetivo de acabar com as metas abusivas.
– Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.
– Mais segurança nas agências.
– Auxílio-educação para todos.
– Ampliação da licença-maternidade para seis meses.