Enquanto os bancários lutam contra a intransigência e enrolação dos banqueiros para obter um reajuste justo, já que os bancos foram os que mais lucraram com a crise, 83% das outras categorias que tiveram a data-base em 1º de agosto, já tiveram aumento acima da inflação, mesmo sem o mesmo lucro abocanhado pelas instituições financeiras.
Os metalúrgicos que sofreram muito mais com a crise, quando milhares foram desempregados como no caso da Embraer, da Usiminas e em várias outras empresas pelo país afora, estão em greve por tempo indeterminado. Os de São José dos Campos, por exemplo, não aceitaram o índice de 6,53% (mesmo sendo 2% acima da inflação) e deliberaram greve por tempo indeterminado também, como os de Campinas que rejeitaram um reajuste de 10% (5,32% acima da inflação). É bom esclarecer que o índice de inflação da categoria metalúrgica é medido pelo INPC, que é maior que o medido pelo ICV adotado pela Fenaban.
Os metalúrgicos de Campinas e São José dos Campos estão reivindicando 14,65%!
Portanto é hora dos bancários também arregaçarem as mangas e organizarem a greve contra o índice rebaixada que certamente será proposto pela Fenaban amanhã dia 17/09, na 5º rodada de negociação!