Negligência do Superintendente do Banco do Brasil e do gerente da agência Gonzaga comprometem a saúde de funcionários e clientes
O impasse criado pelo superintendente, Geraldo Rodrigues da Silva, e o gerente da agência, Maurício Caravanti, tornou a situação insustentável para os funcionários do BB/Gonzaga, devido às más condições de trabalho. Isto aliado a enrolação dos banqueiros na Campanha Salarial (leia pág. 2) foram motivos suficientes para os bancários paralisarem a agência durante o dia inteiro, em 03/09.
A obra interna, que já dura mais de cinco meses está sufocando os funcionários, que são obrigados a trabalharem dentro de um ambiente fechado com pó de cal e cimento, fios elétricos aparentes e pendurados, mobílias entulhadas e papéis espalhados.
No início da manifestação de protesto a superintendência entrou em contato com a diretoria do Sindicato e marcou uma reunião de emergência, às 14h, no Sindicato dos Bancários, para tratar do assunto. Estarão reunidos os diretores do Sindicato, representantes dos funcionários da agência, representantes do departamento de engenharia do BB e o superintendente do Banco do Brasil na Baixada Santista e região.
Depois da reunião a diretoria do Sindicato se reunirá, às 17h, para deliberar se continua ou não com o protesto e a paralisação.
Na paralisação, foram colados cartazes pela unidade denunciando o fato, a diretoria do Sindicato fez performances com capacetes, máscaras contra pó, enxadas, vassouras, panos de chão e carro de som em frente a agência do Banco do Brasil.
Entenda a indiferença do superintendente, do gerente e dos órgãos públicos
Em 29 de abril, o Banco do Brasil, no Gonzaga, foi paralisado pela diretoria do Sindicato por causa da uma obra realizada dentro do ambiente de trabalho. O Sindicato acionou a Secretaria de Saúde de Santos, o Corpo de Bombeiros, o superintendente do Banco do Brasil ? Geraldo Rodrigues da Silva, o gerente da agência do Gonzaga, Maurício Caravanti. Porém, depois de várias fiscalizações e advertências da diretoria do Sindicato, nada foi resolvido e continua o risco à saúde e as vidas de quem trabalha e frequenta está unidade, porque a fiação elétrica continua aparente e o pó de cal e cimento é abundante.
O superintendente do BB foi procurado e pressionado a resolver o problema, mas sua incompetência e o seu descaso, bem como a do gerente da unidade criou uma situação insuportável para os funcionários e clientes.
A Secretaria de Saúde de Santos e os Bombeiros admitem que há problemas, mas ficam num jogo de empurra dizendo que não têm autonomia para resolvê-lo.
O desrespeito dos bancos e dos órgãos públicos com a população é evidente. O Sindicato vem fazendo de tudo para resolver e espera que não haja nenhum caso de doença ou alguma fatalidade. Porque irá processar criminalmente os responsáveis pela negligência como vem sendo tratado o problema.