Números nacionais da paralisação vem crescendo a cada dia e já representam 57% dos locais de trabalho.
Os bancários intensificaram ainda mais a greve em todo o país em resposta ao silêncio intransigente dos banqueiros, que se negam a retomar as negociações e apresentar proposta que contemple as reivindicações da categoria. Na quarta 20, 16º dia da paralisação, foram 13.398 agências e 40 centros administrativos parados, cerca de 57% dos locais de trabalho existentes em todo o território nacional.
A disposição da categoria vem fazendo a greve bater recordes este ano. Na segunda 19, foram 13.071 agências paralisadas alcançando recorde histórico até o momento. No dia seguinte, porém, o número saltou para 13.096 agências e 36 centros administrativos, representando 56% dos locais de trabalho.
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Principais reivindicações dos(as) Bancários(as)
Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de reajuste;
PLR: 3 salários mais R$8.317,90;
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último);
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo);
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês;
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês;
Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários;
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas;
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários;
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
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Fonte: Com informações Contraf