Técnico bancário faz função de tesoureiro, tesoureiro a de caixa, e o caixa está sendo extinto: tudo para economizar à custa dos trabalhadores.
As mudanças praticadas de forma unilateral pela direção da Caixa criaram uma espécie de “escravos de Jó”, no banco, envolvendo técnicos bancários, tesoureiros e caixas. Tudo para “tapar” buracos deixados pela falta de trabalhadores e ainda economizar com a remuneração deles.
Representantes dos trabalhadores entraram em contato com diversos empregados recentemente e foi constatado que técnicos bancários de Girets (Gerências de Retaguarda) estão trabalhando em compensação de cheque, tarefa que era prerrogativa exclusiva do tesoureiro. O banco criou uma ‘fila’ de compensação de cheque nacional. Então, mesmo sendo de São Paulo, o empregado opera um cheque, por exemplo, de Porto Alegre. São cerca de 20 mil documentos diariamente. Para isso, são deslocados técnicos bancários que tiveram curso de caixa ou que trabalhavam com tesoureiros. Ou seja, o banco tem conhecimento de que essa função exige habilitação específica, mas usa as pessoas sem as promover.
A situação se agravou desde que a instituição passou a não repor os que deixam a função da caixa, agregando essas tarefas a outras já desempenhadas pelo tesoureiro.
Assim a bizarra situação no banco é o técnico bancário, fazendo vezes de tesoureiro, o tesoureiro se responsabilizado pela tarefa do caixa e outras atribuições. Já a carreira de caixa vai sendo extinta. Os empregados da Caixa precisam reagir para mudar essa realidade. A única solução viável é a contratação de mais pessoas e acabar com esses desvios de função.
Fonte: SEEB SP