Natal é sinal de saco de maldades no Santander. Não bastasse o assédio para cobrar metas, o banco vem demitindo desde o final de novembro de 2015. A demissão em massa já atingiu 12 pais e mães de famílias na Baixada Santista. Somente em São Vicente, com a fusão das agências São Vicente e João Ramalho foram demitidos quatro bancários.
Existe caso de funcionária com problemas de saúde sendo desempregada. Os outros são trabalhadores com muitos anos de banco e que estão prestes a se aposentar. O quadro de funcionários diminui. A maldade aumenta a exploração e a diretoria do Santander aproveita para fazer rodízio trocando quem lutou e tem direito a ter um salário melhor, por outro trabalhador com salário básico.
Os que resistem sofrem com a sobrecarga de trabalho e muitos adoecem. Na agência São Vicente, por exemplo, de 23 bancários têm 7 adoecidos e na João Ramalho (com 17) 5 estão afastados. As condições de trabalho são péssimas. “É uma máquina de moer trabalhador”, afirma Fabiano Couto, Dirigente do Sindicato dos Bancários e funcionário do Santander.
A diretoria do Sindicato vem tomando as providências jurídicas e políticas para mudar a trágica situação dos bancários do Santander.
"Exigimos da direção do banco o fim das demissões.", afirmou Léo Ventura, Dirigente do Sindicato e funcionário do banco espanhol.
Lucro com demissão é a tônica do banco espanhol
O Santander, o maior banco estrangeiro no Brasil, teve lucro líquido gerencial de R$ 5,016 bilhões nos primeiros nove meses de 2015, alta de 15,9% em doze meses. No terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 1,708 bilhão, crescimento de 2% em relação ao mesmo período de 2014.
Os R$ 5 bi obtidos no Brasil representaram 19% do lucro global que foi de 5,1 bilhões de euros (alta de 17% em doze meses).
Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita