A Intersindical – Central da Classe trabalhadora e o Sindicato dos Bancários de Santos e Região repudiam com veemência a repressão da Polícia Militar do Estado de São Paulo contra a manifestação pacífica realizada, dia 14/10, pelos petroleiros na porta da UTGCA, no bairro do Valongo, em Santos/SP. No ato, dois diretores do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, Fábio "Farofa" e Fábio Melo, foram presos exercendo o direito de manifestação constitucional. A manifestação era apenas para retardar a entrada dos trabalhadores.
Como foi?
Desde as 7h, dirigentes sindicais realizavam a manifestação com o objetivo de chamar a atenção para a privatização do Pré-Sal e da própria Petrobras.
Após a prisão do diretor Fábio “Farofa”, outros sindicalistas resolveram protestar em relação à atitude dos policiais. Quando a viatura da PM tentou sair com o manifestante detido, alguns integrantes do movimento tentaram impedir, ficando parados em frente ao veículo. Quando o carro começou a se movimentar, Fábio Melo, para não ser atropelado, subiu na viatura, que continuou seguindo. Outros membros do protesto acabaram subindo também no capô do carro.
A viatura, então, anda de ré, mesmo com o sindicalista em cima do veículo. Depois, com duas pessoas se segurando no carro, segue em frente, fazendo manobra em zigue-zague na tentativa de que caíssem no chão. Um dos sindicalistas e o petroleiro Anderson Mancuso foram feridos. Um diretor do Sindipetro, Marcelo Juvenal Vasco, diz que a PM foi truculenta. ''Nossa missão era fazer um ato político com os trabalhadores para lutar, entre outros pontos, contra a venda do Pré-Sal".
Fonte: Seeb Santos e Região com informações da Tribuna Digital
Escrito por: Gustavo Mesquita