Para derrotar as MPs 664 e 665, o ajuste fiscal antipopular e enterrar o PL 4330 (PLC 30 no senado), a Intersindical Central da Classe Trabalhadora juntamente com outras organizações, como a CUT, CTB, MTST e MST convocam toda a classe trabalhadora e os setores populares a realizar no dia 29 de maio um grande Dia Nacional de Paralisação e Mobilizações rumo à Greve Geral. Vamos parar a produção, os serviços e a circulação de mercadorias e pessoas em defesa dos direitos.
Enquanto o governo Dilma faz a vaca tossir, atacando direitos conquistados, a oposição de direita faz demagogia e zomba do povo brasileiro, após votar o maior ataque aos direitos dos trabalhadores/as com o PL 4330 e impor uma agenda de retrocessos ao Brasil.
O golpe mais recente dado na Câmara dos Deputados aconteceu na noite da última quarta-feira, 6/5, quando os parlamentares aprovaram a MP 665 editada pela presidente Dilma que ataca direitos dos trabalhadores/as, elevando para 12 meses o tempo de trabalho necessário para que o trabalhador solicite pela primeira vez o seguro-desemprego. Amplia, também, o período de trabalho para o recebimento do abono-salarial, que passa a ser proporcional aos meses trabalhados. Essa medida é totalmente prejudicial aos trabalhadores/as que ganham um salário mínimo e estão na base da pirâmide salarial do país.
Pacote de maldades
Por 252 votos a favor e 227 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou a primeira parte do pacote articulado pelo Ministro Levy, Michel Temer e a presidente Dilma. Ainda é parte desse pacote de maldades contra o povo brasileiro a MP 664, que restringe direitos previdenciários.
O objetivo do pacotaço antipopular era economizar cerca de R$ 18 bilhões, quantia que deveria ser cobrada dos banqueiros, dos rentistas, das grandes fortunas e das heranças.
“É inaceitável esse pacote de maldades contra os trabalhadores no momento em que eles mais precisam desses direitos sociais. Ao invés de cobrar dos milionários, o governo Dilma mira suas baterias contra o povo trabalhador. É um acinte”, afirma Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
“É preciso construir a unidade da classe trabalhadora. A Intersindical defende a construção de uma grande greve geral contra a terceirização e as saídas que a direita quer para o Brasil”, resume Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e secretário de Relações Internacionais da Intersindical.
Fonte: Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Seeb Santos e Região