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STF retira Bolsa Família do teto de gastos

Agência Brasil

19 de dezembro de 2022

Recursos existem para garantir direitos aos mais vulneráveis, diz Gilmar Mendes. Decisão viabiliza Bola Família de R$ 600 independentemente da PEC da Transição e pedidos de cargos

A regra do teto de gastos não poderá impedir o uso de crédito extraordinário para viabilizar o pagamento de programas sociais. Decisão proferida na noite deste domingo (18) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve assegurar o Bolsa Família a partir de janeiro. Desse modo, considera que recursos públicos devem se destinar a garantir direitos previstos na Constituição.

“Os recursos financeiros existem para fazer frente às inúmeras despesas que decorrem dos direitos fundamentais preconizados pela Constituição”, escreveu o ministro.

A decisão de Gilmar Mendes permitirá ao governo Lula manter o compromisso de pagar o Bolsa Família de R$ 600 independentemente da PEC da Transição. Ou seja, dá ao governo Lula segurança jurídica para não depender da votação da Proposta de Emenda à Constituição (a PEC 32).

Na prática, fortalece os aliados do presidente eleito que defendem até mesmo a retirada da discussão PEC da Transição da pauta da Câmara. Parlamentara passar a defender a edição de uma medida provisória em janeiro para organizar os pagamentos do Bolsa Família.

Proteção aos direitos

O ministro Gilmar Mendes respondeu a um pedido feito pela Rede Sustentabilidade. “Reputo juridicamente possível que eventual dispêndio adicional de recursos com o objetivo de custear as despesas referentes à manutenção, no exercício de 2023, do programa Auxílio Brasil (ou eventual programa social que o suceda (…) pode ser viabilizado pela via da abertura de crédito extraordinário (…), devendo ser ressaltado que tais despesas (…) não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos no teto constitucional de gastos”, afirmou o ministro.

Para Gilmar Mendes, o Estado tem o dever de garantir “proteção ao plexo de direitos que perfazem o mínimo existencial da população em situação de vulnerabilidade social”. Segundo o despacho, o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), deve ser notificado da decisão para formular sua peça.

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