O presidente do maior banco privado do País, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco, assumiu em definitivo seu lado na sucessão presidencial. Ele aproveitou a festa dos 90 anos de fundação da instituição para fazer um anúncio solene, cheio de palavras fortes entre elogios às "mudanças" que Marina significa.
– Estamos diante de uma eleição presidencial que vai mudar os rumos do país, garantiu Setubal, para surpresa dos cerca de mil convidados presentes.
A festa foi realizada na Sala São Paulo, no centro da cidade, e reuniu pelo menos mil convidados, entre empresários, executivos do setor, clientes, fornecedores e políticos.
A política é uma paixão antiga da família Setúbal. O pai de Roberto e Neca, Olavo Egydio Setúbal, foi prefeito de São Paulo, indicado pelo regime militar, entre 1975 e 1979. Mais tarde, tornou-se ministro das Relações Exteriores do governo do presidente José Sarney, entre 1986 e 1987.
O aniversário do banco, no dia 27, é do antigo Unibanco, que foi fundado como uma casa comercial em 1924, em Poços de Caldas (MG), pelo comerciante João Moreira Salles. Presidente-executivo do banco, Setúbal recebeu os convidados ao lado de Pedro Moreira Salles, neto do fundador e atual presidente do conselho do Itaú Unibanco.
Sob a regência do francês Louis Langrée, a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) interpretou a Sinfonia nº 7 de Beethoven e o Concerto nº 1 Para Piano de Brahms, com a participação da pianista francesa Hélène Grimaud.
Fonte: Brasil 247
Opinião
Existem três candidaturas à presidência da república que recebem dinheiro de empresários para suas campanhas eleitorais e estão de braços dados com os banqueiros para serem seus representantes no Planalto, em Brasília, são elas: Aécio Neves (PSDB), Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PSB)
Só podemos observar que quem recebe dinheiro para ser representante das reivindicações dos banqueiros está contra a classe trabalhadora e, principalmente, contra a categoria bancária.
Estes políticos vão lutar e impor a terceirização geral dos trabalhadores, para favorecer empresários que cortarão vagas de emprego, diminuirão salários, direitos e aumentarão a jornada de trabalho.
Estas medidas jogarão pais, mães e jovens na rua sem oportunidades para sobreviver. A saúde será totalmente privatizada e muitos morrerão a míngua por falta de recursos, enquanto banqueiros e grandes empresários acumularão riquezas trilhardárias, o famoso acúmulo de renda.
A educação continuará alienando nossos filhos e netos para que se tornem meras peças de reposição sem liberdade de expressão. Portanto não se aliene, saiba quem é seu inimigo!
Gustavo Mesquita – jornalista e militante dos Movimentos Sindicato é Pra Lutar e Lutafenaj
ALIENAÇÃO
A alienação política é um processo complexo em que o trabalhador não se reconhece a si mesmo. Assimila ideias, projetos, valores e ideologias que não correspondem aos seus interesses. Isolado, individualizado, separado de si próprio e dos seus iguais, o trabalhador é vítima de uma brutalização tão impiedosa que o leva a procurar identificação com os interesses de outras classes.
Valério Arcary é professor titular no IFSP