A lamentável ação truculenta, registrada na estação Ana Rosa, dia 05, e hoje segunda-feira, 09/06, além da demissão de mais de 60 trabalhadores do metrô por justa causa, é exemplo concreto de como o governo tucano de Geraldo Alckmin e a Companhia do Metropolitano de São Paulo dialogam com a classe trabalhadora.
Mais uma vez balas de borracha, cassetetes e bombas de gás são utilizados para reprimir quem se vale do legítimo direito de se manifestar para conseguir melhores condições de trabalho. Nenhuma forma de reivindicação é passível de ação violenta do braço armado do Estado, mas, no caso dos metroviários, cuja pauta é composta por reivindicações básicas como piso salarial equivalente ao salário mínimo do Dieese, gestão empresarial democrática e fim das Parcerias Público-Privadas, fica clara a desmedida relação de forças que o governo do estado utiliza quando o que está em jogo é garantir o lucro dos empresários e a corrupção no metrô.
A situação se torna ainda mais infeliz a partir da leitura de que os agentes policiais são tão servidores públicos explorados quanto os metroviários agredidos por eles. Podemos ir além e lembrarmos que esta também é uma categoria que se encontra em campanha salarial.
Portanto a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região registra seu repúdio a mais esta brutal e equivocada ação da Polícia Militar comandada pelo PSDB, assim como todo o apoio aos trabalhadores metroviários em luta.
Está demonstrado como estes 22 anos de desgoverno do PSDB apenas serviu para sucatear os serviços públicos, como, por exemplo, o próprio sistema metroviário que em mais de vinte anos recebeu apenas 18 quilômetros de linhas assentadas, enquanto as tarifas apenas aumentaram, os trens se tornaram mais lotados e o Metrô se tornou alvo de investigações com a recente denúncia de cartel envolvendo pelo menos R$ 425 milhões drenados dos cofres paulistas.
Toda força aos trabalhadores metroviários! Por catracas livres! Fora Geraldo Alckmin! Fora PSDB!
A diretoria
Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região com informações da Intersindical
