Diretores entregaram cartas aos gestores para que a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) seja expedida para os bancários
O descaso do Santander com seus empregados ficou claro, mais uma vez, após o assalto recente na agência Costa e Silva, em Praia Grande. Os ladrões tinham fotos e informações pessoais dos trabalhadores, o que provocou grande abalo emocional nas vítimas. Mesmo assim, o banco queria que os funcionários retornassem ao trabalho pouco depois da fuga da quadrilha. Esse abuso só não aconteceu porque o Sindicato paralisou a unidade. Nesta terça-feira (25/2), a diretoria do Sindicato volta a exigir a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
Na manhã de hoje (25/2), os diretores Fabiano Couto e Vanessa Gonçalves foram até o Santander, no Centro de Santos, protocolar duas cartas exigindo a expedição dos CATs. Elas são referentes aos casos da unidade Costa e Silva e também da Agência Praia Grande, assaltada dia 6 de fevereiro. Os documentos são assinados pela presidente em exercício do Sindicato, Eneida Koury.
“O banco lucrou R$ 5,7 bilhões em 2013, que representa 23% do lucro mundial do grupo, à custa da exploração dos empregados. Em contrapartida, não demonstra o cuidado necessário com seus funcionários. Vamos seguir pressionando o quanto for preciso para que haja condições dignas de trabalho para os bancários. O CAT é uma das ferramentas que protege os funcionários”, afirmou Fabiano Couto.
Denúncias sobre problemas em agências bancárias na Baixada Santista podem ser feitas para os diretores do Sindicato ou por meio do fale conosco do site www.santosbancarios.com.br.
Saiba mais:
Carta para a Agência Costa e Silva
Carta para a Agência Praia Grande
Agência do Santander em Praia Grande é roubada e banco não se preocupa com trabalhadores
Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região