Nesta sexta-feira, 13/12/2013, dirigentes sindicais dos Bancários de Santos e Região, Servidores Públicos Municipais, militantes do PSOL, de outros partidos, movimentos sociais, moradores de Santos, principalmente do Macuco e Estuário, e trabalhadores em geral realizaram manifestação, a partir das 10h, na Câmara Municipal de Santos barrando a entrada dos vereadores no plenário, para que não votassem e aprovassem definitivamente o Projeto de Lei que regulamenta as Organizações Sociais (OSs). A sessão foi suspensa somente às 12h e adiada para segunda-feira, 16/12, às 15h.
O Projeto, de autoria do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), é uma tentativa de privatizar os serviços públicos prestados pela Prefeitura de Santos.
”Isto, com certeza, vai precarizar os serviços públicos prestados à população, como já vem acontecendo em outras cidades como Peruíbe no atendimento de saúde, Praia Grande com as prestações de contas pelas OSs implantadas lá, em São Paulo onde a população está sofrendo nos hospitais públicos administrados por OSs”, afirma Eneida Koury, Secretária Geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
“As OSs não têm fiscalização sobre gastos e superfaturamento, sendo um objeto administrativo ideal para construção de caixa dois para as eleições”, finaliza.
Caso aprovado o Projeto, as OSs podem administrar todos ou alguns serviços, com dinheiro público, como saúde, escolas, creches, cultura e outros oferecidos aos cidadãos santistas. As Organizações Sociais são apenas fachadas de empresas que contratam com dinheiro do povo quem bem interessar, por salários irrisórios, para dar lucro de um jeito ou de outro.
Agora imaginem aquele trabalhador sem incentivo, porque ganha um salário mínimo, muito menos que um servidor público, atendendo num pronto socorro, nas policlínicas, nas escolas, nas creches, nos teatros.
Quem sairá perdendo como sempre será a população de Santos. Portanto todos têm o dever de se manifestar e engrossar o coro contra a aprovação das OSs, na segunda-feira, a partir das 14h30, na Câmara de Santos, para defender seus interesses, seus serviços, seu dinheiro, enfim o patrimônio da Cidade que pode ser privatizada.
Fonte: SEEB Santos