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Mesmo lucrando, Santander promove demissões em massa perto do final de ano

4 de dezembro de 2012


O Santander deu seguimento nesta semana a uma onda de demissões em massa que tem confirmado uma tendência entre os bancos privados: a redução do quadro ante uma injustificada crise econômica no Brasil. A instituição ataca os direitos dos trabalhadores e impõe redução de salários e acúmulo de funções. Depois de demitir cerca de 40 funcionários da Torre Santander, em São Paulo, na semana passada, na segunda-feira, 3, o banco demitiu mais de 2.000 trabalhadores em todo o Brasil. 
 
Essa é a verdadeira cultura do Santander. Demitir e fazer os bancários trabalharem mais com os mesmos salários. Não tem justificativa essa onda de demissão em massa no fim do ano. O Santander mostra que não está preocupado com as pessoas que fazem o lucro do banco. O número de trabalhadores já era reduzido e agora vão acumular funções e trabalhar ainda mais. Mais uma vez, o Santander mostra que sua política de gestão é o assédio moral e o cumprimento de metas impraticáveis.

Estas demissões obedecem a uma estratégia de terrorismo. O Santander tem por praxe fazer essas maldades às vésperas ou do Natal ou do Carnaval. Pega as pessoas desmobilizadas. Nessas épocas, as pessoas estão com a atenção voltada para outras coisas da vida. Pelo que se está vendo e pelo andamento, vamos ter muito mais.

O clima no banco é de pavor. Tem pais de famílias, homens e mulheres com mais de 20, 30 anos de banco, sendo descartados como se não tivessem história.

Gerentes de atendimento, caixas e coordenadores são os principais alvos da demissão no Santander. A ideia do banco é enxugar o quadro funcional, hoje de cerca de 54 mil em todo o Brasil. A eliminação de postos de trabalho passa a exigir que um gerente de atendimento também desempenhe as funções de caixa e de coordenador. 
 
A tendência é que o banco prosseguirá as demissões até a próxima sexta-feira e que pode atingir cerca de 5 mil desligados em todo país. O absurdo da situação é que os trabalhadores brasileiros são principais responsáveis pela maior fatia do resultado global da empresa (26%). Na Espanha, onde a crise econômica atinge todo o sistema financeiro, não há demissões. Na sua maioria, os desligados foram gerentes de agências. Nos nove primeiros meses do ano, o banco lucrou R$ 5,694 bilhões no Brasil.

Fonte: SEEB Porto Alegre

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