Assembleia – 12/09 – 19 horas
Local: Avenida Washington Luiz, 140 Santos/SP
Nesta terça-feira, dia 04, aconteceu mais uma rodada de negociações entre a Federação Nacional dos Bancos e o Comando Nacional dos Bancários. Os banqueiros mantiveram sua proposta de reajuste salarial de 6% considerado muito insuficiente pelos bancários e bancárias de todo o País. A proposta de reajuste é apenas 0,7% acima da inflação do período.
A pauta de reivindicações da categoria foi entregue aos bancos no dia 01 de agosto e desde então os bancos, públicos e privados, mantêm a intransigência ao dizer “não” para as necessidades dos bancários. Piso salarial do Dieese, reajuste salarial de 10,3%, fim do assédio moral e da pressão por metas, PLR maior, jornada de 6h para todos, além das reivindicações específicas nos bancos federais compõem a pauta de reivindicações.
A categoria, que desde 2003 fez greve nacional todos os anos contra a intransigência dos banqueiros e do governo, deve, novamente, paralisar agências e departamentos de norte a sul do Brasil e exigir mais salário e melhores condições de trabalho.
O Comando Nacional dos Bancários orientou os sindicatos para a intensificação das atividades da campanha salarial, a realização de assembléias no dia 12/09 e deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 18 de setembro.
Além do atendimento às reivindicações econômicas, os bancários e bancárias querem acabar com a pressão por metas e a sobrecarga de trabalho que estão destruindo a saúde física e mental de milhares de trabalhadores do sistema financeiro. Depois de um ano de muito trabalho, os bancários e bancárias vão cruzar os braços e exigir seus direitos!
Apenas os sete maiores bancos lucraram R$ 26 bilhões somente nos primeiros seis meses de 2012. Esse lucro é produto da exploração aos clientes com altíssimas tarifas e taxas de juros, além de receberem do governo federal o religioso pagamento dos juros dos títulos da dívida que sugam bilhões de recursos públicos. E muita exploração do trabalho dos bancários e bancárias.
Agora é greve!
Fonte: Intersindical