Aconteceu em Brasília, dia 15/02, uma nova reunião entre o GT Saúde do Trabalhador e a Caixa Econômica Federal (CEF). Com a apresentação de um novo relatório elaborado pela empresa detalhando as fontes de receita e as despesas do plano de saúde, foram discutidas questões referentes ao tamanho do superávit e sua destinação. Mais uma vez, os empregados da CEF defenderam que os recursos acumulados devem ser aplicados na melhoria do atendimento aos usuários do convênio.
A empresa caminha a “passos de tartaruga” nas negociações sobre o plano de saúde. Há dois anos os bancários já falavam sobre erros nos valores de superávit e outras condições sobre o plano, e somente agora este tema é colocado em pauta. Na atual situação, a Caixa não está legitimando a paridade, uma vez que destina os recursos dos empregados que geram o superávit para pagamentos indevidos.
Representantes dos trabalhadores afirmam que a pauta da Saúde absorve cerca de 30% das negociações com a empresa e que muitos outros pontos ainda precisam ser debatidos, como a melhoria nos procedimentos de consultas; quantidade de sessões de procedimentos que deveriam ser ilimitados, mas que hoje são limitados a duzentas sessões (como psicologia, RPG, acupuntura, etc.); desburocratização nos processos de liberação de fisioterapia; maior facilidade nos procedimentos em geral.
Na última reunião, realizada nos dias 21 e 22 de dezembro, o banco havia apresentado uma primeira versão dos números consolidados do plano de saúde, que foi contestada pelos bancários, por isso, um novo relatório foi apresentado. Os números esclareceram que o banco estava equivocadamente tratando alguns itens como despesas de assistência, o que aumentou os custos a serem repassados para o plano e diminuiu o superávit.
Fonte: SEEB Espírito Santo