Campeão de demissões em 2011, o Itaú Unibanco começou o ano mantendo sua postura intransigente e desrespeitosa com os funcionários. Sem dar importância para o déficit de trabalhadores, que obriga os bancários a se desdobrarem em mais de uma função para dar conta da demanda de serviço, o banco reuniu todos os gerentes e afirmou que irá demitir aqueles que em seis meses não atingirem as metas.
Mesmo com falta de funcionários nas agências, o Itaú Unibanco não parou de demitir em 2011, agravando ainda mais a situação. As constantes ameaças e pressão constantes e agressivas pelo cumprimento das metas resultaram em um quadro formado por trabalhadores com graves problemas psicológicos. E se não bastasse o assedio do banco, os próprios clientes estão culpando os funcionários pelas filas intermináveis que se formam nas unidades.
O Itaú Unibanco ainda está obrigando que os funcionários mais antigos – com salário maior – treinem os novos. Dessa forma, também mostra que irá manter a política de rotatividade, em que os trabalhadores mais bem remunerados e treinados são demitidos para admitir novos, que ganham bem menos.
Fonte: sindbancarios.org.br