Santander tem pequena queda do lucro no 3º tri de 2022, para R$ 3,122 bi e diz que a causa são os gastos com pessoal depois do acordo coletivo. Porém, seu ativo total aumentou e soma mais de 1 trilhão Está entre os bancos que mais demitiram na pandemia e antes dela. Agora, partiu para a terceirização
O Banco Santander reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,122 bilhões no terceiro trimestre de 2022, cifra 23,5% menor do que o reportado no segundo trimestre de 2022, informou a instituição financeira nesta manhã de quarta-feira (26).
O lucro líquido foi de R$ 11,211 bilhões nos primeiros meses de 2022. O retorno gerencial sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 15,6% no 3º trimestre deste ano e 19,0% nos 9 meses de 2022.
A margem financeira bruta alcançou R$ 12,598 bilhões no terceiro trimestre de 2022, uma queda de 1,4% em relação ao 2º trimestre refletindo principalmente o menor resultado em operações com clientes no período que apresentou queda de 1,0%, principalmente pela maior seletividade na concessão de crédito e foco nos produtos com maior nível de garantias e colaterais.
A margem totalizou R$ 39,311 bilhões nos 9 meses.
Apesar dos bilhões, Santander atribui a pequena queda por pagar aumento salarial
O Santander explica que a variação é justificada por “maiores gastos com pessoal, que cresceu 6,3% no trimestre impactadas pelo acordo coletivo aplicado sobre a base salarial da companhia a partir de setembro de 2022
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Terceirização e informatização
O banco também diz que os gastos são de investimentos na informatização e terceirização, como maiores gastos administrativos com variação de +3,3%, principalmente pelo crescimento dos negócios, com maiores custos com processamento de dados e serviços técnicos especializados e de terceiros e maior gasto de amortização e depreciação que atingiu 4,6% neste trimestre refletindo principalmente os maiores investimentos realizados em software e hardware”.
Carteira de crédito do Santander vai bem e ativos totais de mais 1 trilhão
A carteira de crédito atingiu R$ 484,252 bilhões representando crescimento de 7,5% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Destaque para a carteira de pessoas físicas com crescimento de 11,0% nesse mesmo período, principalmente pelo Crédito Consignado e Imobiliário.
No trimestre, a carteira cresceu 3,4% com destaque para operações com Grandes Empresas que apresentou crescimento de 5,8%, com destaque para Capital de Giro e Comércio Exterior.
O resultado de créditos de liquidação duvidosa foi negativo em R$ 6,209 bilhões no 3T22, um crescimento de 8,1% sobre o 2º trimestre de 2022.
Nos primeiros nove meses do ano, resultado de créditos de liquidação duvidosa também foi negativo em R$ 16,566 bilhões um crescimento de 63,0% em relação ao ano anterior, justificado pelo crescimento da inadimplência principalmente nas operações de crédito a pessoas físicas.
Os ativos totais somaram R$ 1,006,711 trilhão em setembro de 2022, aumento de 2,0% no trimestre e 3,8% na comparação anual.
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Infomoney com edição da Comunicação do SEEB de Santos e Região