O banco espanhol, 100% alinhado a política de destruição de direitos dos trabalhadores do governo de Jair Bolsonaro, segundo denúncias em todo o país, está colocando os GNSs no autoatendimento trabalhando somente com tablets o dia inteiro e sem mesas
Desde 2019, quando o Santander implantou nacionalmente o novo cargo de Gerente de Negócios e Serviços (GNS), que acumula funções de caixa, coordenador de atendimento, assistente gerencial e outras que aparecerem; o Sindicato denuncia o massacre dos funcionários e as centenas de demissões no Santander que ocorrem desde o início da pandemia.
O banco espanhol, 100% alinhado a política de destruição de direitos dos trabalhadores do governo de Jair Bolsonaro, segundo denúncias em todo o país, está colocando os GNSs no autoatendimento trabalhando somente com tablets o dia inteiro e sem mesas.
Ou seja, além de abrir caixa, fazer o trabalho de tesouraria, atender clientes, vender produtos bancários, o GNS agora é obrigado a ficar de pé trabalhando com um tablet, sem notebook ou micro.
E ainda, o banco impõe sobrecarga de serviços e expõe o GNS a qualquer tipo de violência, já que tem também a missão de barrar a entrada dos clientes na agência.
Para piorar a situação, porque não há nada tão ruim que não possa ficar pior para este governo e o Santander, os Gerentes de Atendimento (GAs) que davam apoio aos Gerentes Gerais (GGs) e GNSs, estão sendo extintos pelo banco, mudando de cargos ou indo para São Paulo e serem responsáveis por 7 ou 8 agências ao mesmo tempo.
Ainda segundo as denúncias, alguns GGs estão muito estressados com tudo isso e maltratando os subordinados que estão adoecendo.
“O inferno está a pleno vapor nas agências do Santander. O problema é nacional, estão sendo levados aos encontros da Campanha Salarial regionais dos funcionários do Santander, interestaduais e será levado ao Encontro Nacional como uma das pautas a serem discutidas com o banco. Por exemplo, o movimento sindical pressiona todo o tempo para que o banco admita mais bancários”, explica Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.
Outro comunicado que o dirigente sindical faz aos funcionários é para que denunciem as ingerências dos GGs e agências onde há assédio aos colegas, para que ele possa tomar as medidas necessárias. Tudo fica em sigilo absoluto.
As denúncias podem ser feitas pelas redes sociais do Sindicato:
e-mail: santosbancarios@uol.com.br
Fale Conosco do site: santosbancarios.com.br
Ou pelo telefone da secretaria: 13 3202.1670
Crédito: fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região