Retirada de direitos, demissões em massa, criação de milhões de empregos informais e dois anos de pandemia resultam em salário mínimo para dezenas de milhões de trabalhadores e trabalhadoras
Em cinco anos de Reforma Trabalhista (que prometia geração de milhares de empregos com a flexibilização dos direitos e a retirada de mais 100 itens da CLT), demissões em massa, retirada de direitos desde o final de 2017, aliado há dois anos de pandemia, a massa de salários mensal caiu R$ 18 bilhões, já descontada a inflação. Isso levou a parcela do rendimento do trabalho a baixar para menos de um terço do PIB.
Houve mínima recuperação do emprego depois das demissões dos celetistas, com abertura de vagas informais em sua grande maioria (uberização), com salários achatados. Nunca tantos trabalhadores ganharam apenas um mínimo. De acordo com a LCA Consultores, atualmente, são 33,8 milhões com esses baixos salários, 35,3% dos ocupados. Em março de 2020, eram 29,2%.
Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações da ig.com.br