O Banco do Brasil (BB) afrouxou os protocolos, não fecha agências para higienização contra os vírus (Covid e Influenza) e mesmo diante do aumento no índice de contaminação, exige que seus gerentes PJ façam visitas presenciais para atingir as metas
O Banco do Brasil afrouxou os protocolos, não fecha agências para sanitização onde foram comprovados casos de Covid-19 entre os funcionários e mesmo diante com aumento no índice de contaminação e da nova variante da Influenza, está exigindo que seus gerentes PJ façam visitas presenciais para atingir as metas.
A denúncia está sendo realizada em várias regiões do país, inclusive na Baixada Santista. Segundo os trabalhadores, o banco durante reuniões manda que seus gestores digam que todos precisam “gastar os sapatos, ir de encontro ao cliente”, para garantir as metas do período.
“Explodem casos de transmissão dentro das agências do BB e o banco não se importa com a vida dos bancários e muito menos de seus familiares. Não fecha agências para higienizar, obriga o trabalho presencial de todos e empurra seus gerentes para encontros com clientes, trabalhar no BB ficou altamente arriscado”, diz André Elias, dirigente sindical e funcionário do BB.
Vidas em risco
Unidades do BB em todo o país estão registrando o aumento de funcionários contaminados. O movimento sindical aponta que boa parte do adoecimento de bancários poderia ter sido evitada se o banco não tivesse levado adiante seu planejamento de retorno precoce ao trabalho presencial.
Outra tomada de decisão incoerente da administração do BB foi a divulgação, no dia 4 de janeiro, de um novo manual de segurança contra a Covid-19, produzido de forma unilateral e substituindo o anterior, acordado entre o BB, movimento sindical e o Ministério Público do Trabalho.
O movimento sindical acionou o MPT contra as mudanças no manual de segurança sanitária, mudanças essas feitas de forma unilateral pelo banco, que foi intimado pelo ministério a comparecer em audiência sobre esta questão.
“Estamos pressionando o banco para que retornem as medidas que são fundamentais para assegurar a saúde dos trabalhadores. Infelizmente o BB adotou a política negacionista do governo”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancária do BB.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com Contraf