A diretoria do Sindicato de Santos e Região distribui informativo específico aos funcionários e a luta contra demissões, cobrança de metas e mais segurança continua
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Santos e Região distribuirão informativos específicos aos funcionários a partir da próxima semana para alertar sobre a luta que vem sendo travada contra as demissões, falta de segurança e cobrança de metas.
“Como todos devem saber a filiação no Sindicato é a defesa do emprego, contra o assédio moral, pelos direitos conquistados ao longo de décadas. Reajuste salarial acima da inflação, PLR, plano de saúde, VA, VR e todos os direitos do Acordo Coletivo assinado nas campanhas salariais”, diz Ednilson Santos, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.
Demissão em massa e fechamento de agências
A luta continua contra demissões, fechamento de agências, falta de segurança, assédio moral, abuso na cobrança de metas e objetivos. O Bradesco diz: “reinvente o futuro”, mas ignora o presente!
Nos nove primeiros meses de 2021, o Bradesco obteve R$ 19,602 bilhões de lucro líquido recorrente, que exclui efeitos extraordinários. O resultado representa alta de 54,9% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 6,767 bilhões, aumento de 7,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Apesar do resultado expressivo, o Bradesco fechou 8.198 postos de trabalho em doze meses encerrados em setembro, quando a holding contava com 87.736 empregados. No trimestre foram abertas apenas 374 vagas.
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região, vem lutando pela:
1- Preservação do Emprego;
2- Reversão das Demissões;
3- Melhoria constante das condições de trabalho dos funcionários que estão sobrecarregados com a falta de pessoal, o que vem causando adoecimento dos trabalhadores, com o assédio moral na cobrança de metas e objetivos por parte de alguns gestores.
Os dirigentes sindicais representantes dos funcionários do Bradesco já retardaram abertura das regionais: Santos e Guarujá, realizaram manifestações em várias unidades contra as demissões, encerramento físico de agências e nos locais que foram transformados em Unidades de Negócios.
A falta de vigilantes e de equipamentos de segurança têm sido denunciadas junto às prefeituras, pois em muitas cidades da região existem leis da obrigação de seguranças e porta giratória. As prefeituras vêm autuando o banco, bem como foi enviado ofício à Polícia Federal e denunciado ao Ministério Público do Trabalho. A diretoria persiste nessas ações.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região