Pedro Guimarães, presidente da Caixa, promete com muito marketing político, mas na prática são poucos os resultados
Em julho deste ano, a direção da Caixa Econômica Federal havia prometido contratar quatro mil novos empregados. Após quatro meses da promessa do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o ritmo das contratações está em marcha lenta, quase parando. Pelos números levantados pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a empresa não admitiu nem metade do que foi anunciado.
Em agosto, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) autorizou o banco público a contratar mais três mil funcionários, ampliando seu quadro de pessoal para 87.544. Conforme dados de outubro, a Caixa contava com 85.772 mil funcionários. Isso representa 1.772 a menos do total autorizado.
Só marketing pessoal
Se dependesse do marketing pessoal de Pedro Guimarães, qe alardeou na imprensa, em julho, que o banco abriria 10 mil novas vagas de trabalho, entre concursados, recepcionistas, vigilantes, estagiários e adolescentes aprendizes, a situação no banco estaria bem melhor. Deste total, três mil seriam destinados aos aprovados no concurso público de 2014 e outros mil para Pessoas com Deficiência (PCDs).
Ainda em 2019, Guimarães declarou à imprensa “que contrataria todos os concursados”. No entanto, até o momento, nenhuma das promessas foram cumpridas.
No último dia 31 de outubro, a Caixa realizou concurso público para preenchimento de 1.100 vagas para PCDs, sendo mil imediatas e 100 para o cadastro de reserva. O resultado está previsto para sair em dezembro.
O movimento sindical continuará denunciando as promessas não cumpridas do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O marketing pessoal pretende encobrir a verdadeira situação dos empregados, como a sobrecarga de trabalho, falta de funcionários, pressão e desmotivação.
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: SEEB do RJ com informações da Fenae e edição do SEEB de Santos e Região
Escrito por: Carlos Vasconcellos